sábado, 27 de abril de 2013

Lei Dominical, Sinal da besta ou não?


Lei Dominical, Sinal da besta ou não?

Estive ouvindo um programa de debates no canal Hit Tv. O assunto foi a respeito do Sábado. Não irei relatar aqui tudo o que foi falado neste debate, mas um argumento levantado por um professor batista me deixou inquieto. O argumento usado é que os adventistas ao citarem decreto dominical, argumentam do nada. O professor batista disse que não há evidência bíblica nenhuma para dizer que o domingo é o sinal da besta e que o sábado é o sinal ou selo de Deus. Por esta razão é que dedicarei algumas linhas abaixo para que os queridos internautas venham analisar com cuidado se realmente existe base ou não para dizer que futuramente haverá uma lei dominical e que esta será o sinal da besta.

No livro de Apocalipse capítulo 13:16-17 nos diz assim:

"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas; Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." - (Edição Revista e Corrigida)

Precisamos destacar algumas coisas que são importantes nestes versos:

1º - Haverá uma imposição, uma obrigatoriedade. No início do verso 16 diz assim: "...E faz..."

2º - Essa imposição será para todos, independente de religião, credo, fé, valores, raça, tribo, etc. Na sequência do verso diz assim: "...que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos...". Todos, especialmente os ligados ao cristianismo não escaparão dessa imposição.

3º - O que será imposto é um sinal. Como o Apocalipse é um livro em grande parte simbólico, cheio de alegorias, é importante buscar respostas dentro da própria Bíblia para compreender o lado literal/real dos símbolos. Entendemos que por motivos muito sábios da parte de Deus, a realidade ficou oculta por trás de simbolos. Antes de passar-mos adiante, primeiramente entenderemos o que significa este sinal que será imposto. Vejamos:

Para entender qual será o sinal da besta, faz-se necessário primeiro entender qual é o sinal de Deus. Entendendo do que se trata o sinal de Deus, com extrema facilidade entenderemos qual seria então o sinal da besta.

Em Ezequiel 20:12 nos é dito: "E também lhes dei os meus Sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica."

Leiam novamente e reparem que a Bíblia ensina que o sinal de Deus é o Sábado. Para reforçar leremos também Ezequiel 20:20 que diz:

"E santificai os meus Sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus."

Mais uma vez, o texto reforça de maneira absoluta e contudente que o Sábado é um sinal, e este sinal é entre Deus e Seu povo. Este Sinal é o sinal de Deus.

O texto Bíblico de Apocalipse 13:16-17 diz que a besta, que também é simbolizado pelo anticristo, diz que esta besta aparecerá no tempo do fim, e ela terá um sinal, e que este sinal será imposto a todos. Deus tem um sinal e este sinal é o sábado. A Besta terá um sinal, e este sinal será imposto. Sabendo que o sinal de Deus é o sábado, a pergunta que surge é, qual é o sinal da besta?

Analisemos com cuidado para descobrir do que se trata o sinal da besta.

O sinal de Deus é um dia da semana, portanto o sinal da besta deve estar ligado também a um dia da semana.

O sinal de Deus é o 7º dia ou o útlimo dia da semana. Portanto o sinal da Besta possívelmente seja o contrário, sendo o primeiro dia da semana.

O sinal de Deus é o Sábado. Com todo esse raciocinio fica evidente que o sinal da besta seja o domingo. Que outro dia da semana poderia ser o sinal da besta sem ser o domingo? Que outro dia da semana em nossos dias em meio a cristandade, se opõe diretamente ao sinal de Deus que é o sábado como descrito em Ezequiel 20:12 e 20? Que outro dia é tão defendido abertamente pelos homens ao ponto de substituir o sábado dos 10 mandamentos? Que outro dia da semana é colocado diretamente em conflito contra o sábado? É impossível descrever o sinal da besta de outra forma. Sinal de Deus (Sábado) x sinal da Besta (?).

4º - Em Apocalipse 13:16 ainda nos diz que este sinal da besta será colocado na mão direita ou nas frontes, ou testas.

Mão direita, significa Trabalho, obras. Eclesiastes 9:10 diz : "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na supultura, para onde tu vais, não há obra....". O texto responde com clareza, mãos e obras, trabalhos ,estão ligados dentro do mesmo contexto profético.

Se analisarmos friamente dentro do enredo discussivo do cristianismo veremos como estes versos se encaixam perfeitamente. Alguns, apoiados na Bíblia dizem que é no sábado que devemos nos abster de nossos trabalhos, mas alguns ancorados nos homens e não na Bíblia dizem que é no domingo que devemos parar nossas atividades. Vejam que o sinal da besta está ligado a atividade, trabalhos e obras. Descansar ou não, trabalhar ou não neste dias.

O texto de Apocalipse ainda nos ensina que este sinal será colocado nas frontes. Vejamos o que a Bíblia nos ensina sobre este simbolismo: "Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne a lei do pecado."
Note: "...com o entendimento (Fronte) sirvo à lei de Deus, mas com a carne a lei do pecado (lei dos homens)."

Embora o texto não use a palavra fronte, fica evidente que esta palavra tenha o significado de entendimento, ou decisão. Hoje é evidenciado pela psicologia moderna que o local na mente onde se processa as decisões é justamente na região frontal. É nesta região onde se localiza a testa que são tomadas as decisões. É ali que nasce o resultado do processo do racíocinio, ou seja a decisão. É na fronte onde fica o entendimento, ou seja, o poder de decidir.

O sinal de Deus e da Besta estarão em conflito na mente humana. E receberão o sinal da besta aqueles que rejeitarem o sinal de Deus. Receberão o sinal de Deus aqueles que rejeitarem o sinal da besta. Portanto tudo passará pela mente, mas será eu e vocês que decidiremos (fronte) o que receberemos. Continuar as devidas obras seculares no sábado, rejeitando o sinal de Deus ou continuar as devidas obras seculares no domingo, rejeitando assim o sinal da besta. A decisão estará em nossas mãos, decidir em separar pela fé o Sábado a Deus ou não.

5º - E por último, Apocalipse 13:17. "Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal..."

Aquele que não tiver o sinal da besta, não poderá ter uma vida normal, não poderá ser um cidadão normal, perderá direitos, perderá espaços na sociedade, de compras e vendas, ou seja, de participar ativamente da atividade comercial. Esta será uma maneira de pressionar os que seguem a Bíblia a rejeitar a verdade expressa em sua palavra, de rejeitar o sinal de Deus. De rejeitar a verdade contida em Seus mandamentos. Eles farão de tudo para isolar o povo de Deus de seus direitos comerciais, mas com certeza Deus não deixará seu povo a merce dos inimigos da verdade. Neste tempo haverá pão e água para os féis, e como refugio, suas moradas serão nas montanhas. Isaias 33:16.

Mesmo com toda esta pressão para aderir ao sinal da besta (domingo) como muitos já fazem hoje em dia, satanás, furioso, chegará ao ponto de levar os homens a odiarem de tal maneira o povo que segue um assim diz o Senhor, que trará o desejo de se necessário exterminá-los da face da terra. O texto diz: Apocalipse 13:15 "...e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta;", logo após o decreto dominical, entrará em cena o decreto de morte. Morte aos fanáticos, é o que dirão.

Muito em breve cenas assim serão visiveis. Não demorará muito, pois muitas coisas semelhantes já acontecem. Todos os que guardam o sábado como é defendido pela Bíblia, são escandalizados, debochados, ridicularizados. Muitas das igrejas evangélicas já consideram o adventismo como inimigos, e nos tratam assim. Eu mesmo, já fui até agredido por palavras por um pastor pentecostal pelo simples fato de ser sabatista. Mal sabem eles que o domingo nasceu com roma, foi instituido por imperadores, bispos e papados. A própria igreja católica reconhece que Jesus não autorizou a mudança do sábado para o domingo, e que a igreja mudou pela sua própria autoridade, o princípio dessa mudança foi na data de 7 de março de 321 d.C. (
Ver citações históricas dessas mudanças)

Encerro com o apelo de Sofonias no capítulo 2:1,2 "Congregra-te, sim, congrega-te, ó nação que não tens desejo; antes que saia o decreto, e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre vós a ira do Senhor..." Este é o decreto dominical. Quando este decreto for promulgado, simultaneamente cairá sobre este mundo a ira do Senhor. Apocalipse 14:11.

A tão rejeitada Ellen White pelo mundo protestante e suas profecias que se cumprem ao pé da letra.


A tão rejeitada Ellen White pelo mundo protestante e suas profecias que se cumprem ao pé da letra.

Estive recebendo centenas de e-mails de internautas evangélicos fazendo severas críticas a textos de Ellen White que tenho colocado em alguns de meus artigos. Primeiro fico feliz e agradeço a tantas visitas e interesse de pastores e leigos evangélicos pelo meu site e blog que na verdade existe para honrar ao único digno de ser honrado.

Resolvi colocar este artigo no ar, não pelas críticas, mas pelo simples motivo de alguns pastores evangélicos terem deixado de lado o preconceito e de ter se colocado a disposição para ler e avaliar as obras de Ellen White escritas para nosso tempo.

Um Pastor da igreja da Assembléia de Deus e outro da igreja do evangelho quadrangular, entraram com contato comigo dizendo que descobriram em seus escritos uma teologia pura profunda e simples que lhes abriu mais ainda os horizontes da palavra de Deus. Ficaram felizes pelo que encontraram. O pastor do evangelho quadrangular com o livro Atos dos Apóstolos nas mãos, até me disse assim que "Não tem como uma mulher dessa não ser inspirada!".

Bom, infelizmente não são todos que deixam o preconceito de lado para avaliar profundamente com bom senso o que de fato é verdade ou não. Pensando nisso, coloquei abaixo textos que ela escreveu de suas visões sobre a relação do protestantismo, catolicismo e a tão famosa lei dominical que os Adventista pregam a mais de 150 anos. Veja que interessante o que ela escreveu e o paralelo de uma declaração que tem circulado pelos EUA recentemente.

"A igreja remanescente terá de passar por grande prova e aflição. Aqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, sentirão a ira do dragão e de seus exércitos. Satanás considera como súditos seus os habitantes do mundo; adquiriu domínio sobre as igrejas apóstatas; mas eis um pequeno grupo que resiste à sua supremacia. Se ele os pudesse desarraigar da Terra, completo seria seu triunfo. Como influenciava nas nações pagãs para destruírem Israel, assim, num próximo futuro, ele incitará as maléficas potências terrestres para destruir o povo de Deus. Serviço Cristão, pág. 157.

O Grande Conflito dos Séculos, pág. 581. “A Palavra de Deus deu aviso do perigo iminente; se este for desatendido, o mundo protestante saberá quais são realmente os propósitos de Roma, apenas quando for demasiado tarde para escapar da cilada. Ela está silenciosamente crescendo em poder. Suas doutrinas estão a exercer influência nas assembléias legislativas, nas igrejas e no coração dos homens. Está a erguer suas altaneiras e maciças estruturas, em cujos secretos recessos se repetirão as anteriores perseguições. Sorrateiramente, e sem despertar suspeitas, está aumentando suas forças para realizar seus objetivos ao chegar o tempo de dar o golpe. Tudo que deseja é a oportunidade, e esta já lhe está sendo dada. Logo veremos e sentiremos qual é o propósito do catolicismo. Quem quer que creia na Palavra de Deus e a ela obedeça, incorrerá, por esse motivo em censura e perseguição.”

9º volume do livro Testemunhos para Igreja, página 11, que diz: “os agentes do mau estão combinando suas forças em consolidação. Eles estão se fortalecendo para a última grande crise. Grandes mudanças no mundo ocorrerão em breve em nosso planeta, os últimos movimentos serão muito rápidos”.

É da Review and Herald, de 24 de dezembro de 1889, “Tenho estado sobrecarregada por causa dos movimentos que agora estão em progresso pela obrigatoriedade de se guardar o domingo. Tem-me sido mostrado que Satanás está trabalhando com todas as suas forças para levar a cabo seus planos de restrição da liberdade religiosa. Planos de importância e sério impacto para o povo de Deus estão avançando sorrateiramente entre os clérigos de várias denominações, e o objetivo desses estratagemas secretos é conseguir apoio público em torno de uma suposta santidade do domingo. Se o povo for levado a favorecer um Decreto Dominical, então a intenção dos clérigos em unir sua influência para obter uma emenda religiosa à Constituição,compelindo a nação a guardar o domingo”.

Meditação Maranata, pág. 214: “Quando a América, a terra da liberdade religiosa, se unir ao papado em forçar consciências, compelindo a consciência de homens a honrar o falso sábado, as pessoas de cada país no globo serão induzidas a seguir seu exemplo. Nações estrangeiras seguirão o exemplo dos Estados Unidos. Apesar dela liderar o caminho, a mesma crise acontecerá com o nosso povo em todas as partes do mundo”.

O texto a seguir, do 5º volume dos Testemunhos para a Igreja, pág. 449, deveria nos lembrar sobre a verdade disso. “Igreja e Estado estão agora fazendo preparativos para o conflito futuro. Protestantes estão trabalhando disfarçadamente para trazer o domingo para frente, assim como fizeram os romanistas”.

Repare agora nos texto produzido após essa reunião:

“Release Oficial Noticiada nos EUA”

“Neste release não deve ser incluído o nome de qualquer pessoa em nenhuma parte, relacionando-a a qualquer pessoa ou Instituição. Este é um sumário de 16 de novembro de 2007.

“‘O Senhor destruirá aqueles que destroem a Terra’ (Apocalipse 11:18), juntamente com o lodo moral da América. Conclamamos os integrantes da Christian Coalition of America-CC (Coalisão Cristã da América), e da Catholic Campaign for América-CCA (Campanha Católica Pela América) em nossa luta espiritual para salvar a América, o segundo Israel. Devemos trabalhar em conjunto para frearmos a crise de tão grotesca negligência das verdades Bíblicas e ajudar América e às nações do mundo a atentarem ao que está acontecendo e só continua a piorar cada vez mais. Essas crises apenas aumentarão nos Estados Unidos, o segundo Israel da profecia bíblica. O Senhor permitirá que venham mais ataques terroristas e eles aumentarão, assim como nos dias do Antigo Testamento aumentaram contra o primeiro Israel. O Senhor permitirá que os inimigos do segundo Israel levantem as pessoas de formas inusitadas e inesperadas. Agora, o aquecimento global, icebergs e geleiras derretendo, falta de água, pessoas pobres passando fome e morrendo aos milhões, a desonra trazida sobre o dia do Senhor, pelos mega shopping centers, vários eventos desportivos, todos tripudiando o dia do Senhor irresponsavelmente. Nossos líderes no governo, nossos líderes religiosos, que verdadeiramente se preocupam com tudo isso, precisam protestar contra todas essas imoralidades. Se não fizermos nossa parte, em breve será tarde demais. O dia do Senhor (domingo) precisa ser protegido e apoiado por pessoas responsáveis. Se não nos importarmos e entendermos, uma crise de imensa magnitude em breve se apoderará de nós. Precisamos orar e trabalhar e proteger todo esforço que vise proteger o dia do Senhor. Precisamos, mais do que nunca, trabalhar conjuntamente, para adiar ao máximo o ‘dia da ira do Senhor’. Precisamos mostrar ao nosso Senhor que sabemos trabalhar em conjunto na proteção do Seu santo dia de Culto (domingo). A menos que trabalhemos juntos, para revertermos a crise, ela certamente virá”.

Impressionante o que ela escreveu a dezenas de anos antes com os acontecimentos surgindo nos dias atuais.

Agora veja outras declarações da Serva do Senhor 8º volume do Testemunhos para a Igreja, pág. 28: “A transgressão quase alcançou seu limite. Confusão enche o mundo e um grande terror está a ponto de cair sobre a raça humana. O fim está muito próximo. Nós que conhecemos a verdade, deveríamos estar nos preparando para o que está para cair em breve sobre o mundo como uma surpresa insuportável”. É assim que devemos nos preparar.

Este texto é de Profetas e Reis, pág. 626: “Os cristãos devem estar-se preparando para aquilo que logo irá cair sobre o mundo como terrível surpresa, e esta preparação deve ser feita mediante diligente estudo da Palavra de Deus e pelo levar a vida em conformidade com os seus preceitos. As tremendas questões da eternidade demandam de nossa parte algo mais que uma religião de pensamento, uma religião de palavras e formas, onde a verdade é mantida no recinto exterior. Deus pede um reavivamento e uma reforma.”.

Sobre outras crises universais

" A transgressão já quase atingiu seus limites. O mundo está cheio de confusão, e em breve apoderar-se-á das criaturas humanas um grande terror. O fim está muito próximo. Nós, que conhecemos a verdade, nos devemos estar preparados para o que está prestes a rebentar sobre o mundo numa esmagadora surpresa. - Testemunies, vol. 5, pág. 28.

"Encontramo-nos no limiar da crise dos séculos. Os juízos de Deus seguir-se-ão uns aos outros em rápida sucessão - fogo, e inundação, e terremotos, acompanhados de guerras e derramamentos de sangue. Não são de surpreender neste tempo acontecimentos grandes e decisivos, pois o anjo da misericórdia não poderá permanecer por muito tempo mais a proteger os impenitentes. - Profetas e Reis, Pág. 278

" refreador Espírito de Deus está mesmo agora sendo retirado do mundo. Furações, tempestades, tormentas, incêndios e inundações, desastres em terra e mar, seguem-se em rápida sucessão. A ciência procura explicar tudo isto. Os sinais que se avolumam em redor de nós, anunciando ao próximo aparecimento do Filho de Deus, são atribuídos a qualquer outra causa que não a verdadeira. Os homens não podem distinguir os anjos sentinelas, contendo os quatro ventos para que não soprem enquanto os servos de Deus não forem selados; mas quando Deus mandar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá uma cena de conflito que pena alguns poderá descrever. - Testemunho Seletos, vol. 3 Pág. 14, 15.

"Os dias em que vivemos são solenes e importantes. O Espírito de Deus está, gradual mas seguramente, sendo retirado da terra. Pragas e juízos estão já caindo sobre os desprezadores da graça de Deus. As calamidades em terra e mar, as agitadas condições sociais, os rumores de guerra, são assombrosos. Eles prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As instrumentalidades do mal estão combinando suas forças, e se consolidando. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os últimos movimentos serão rápidos. - Testemunhos Seletos, vol 3, Pág. 280. "

"Foram-me mostrados os habitantes da terra na maior confusão. Guerra, derramamento de sangue, privações, necessidades, fomes e pestilências estavam por toda parte.... Testemonies vol. I, 268

Papa fala sobre a volta de Jesus

Papa fala sobre a volta de Jesus


[Na] quarta-feira, o papa Francisco, em sua habitual catequese semanal, continuou aprofundando no Símbolo da fé: o Credo. Com uma praça de São Pedro, mais uma vez, cheia de jovens e peregrinos, o papa dirigiu-lhes estas palavras:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

No Credo, professamos que Jesus “viránovamente na glória para julgar os vivos e os mortos”. A história humana começa com a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus e conclui com o juízo final de Cristo. Muitas vezes esquecemos esses dois polos da história e, sobretudo, a fé no retorno de Cristo e no juízo final, às vezes não é assim tão clara e forte no coração dos cristãos. Jesus, durante Sua vida pública, refletiu muitas vezes na realidade da Sua última vinda. Hoje eu gostaria de refletir sobre três textos evangélicos que nos ajudam a entrar neste mistério: o das dez virgens, o dos talentos e o do juízo final. Todos os três fazem parte do discurso de Jesus sobre o fim dos tempos, no Evangelho de São Mateus.

Em primeiro lugar lembremos que, com a Ascensão, o Filho de Deus levou para junto do Pai a nossa humanidade assumida por Ele e quer atrair todos a si, chamar todo o mundo para ser acolhido nos braços abertos de Deus, para que, no fim da história, toda a realidade seja entregue ao Pai. Há, no entanto, este “tempo imediato” entre a primeira vinda de Cristo e a última, que é precisamente o momento que estamos vivendo. Neste contexto do “tempo imediato”, coloca-se a parábola das dez virgens (cf. Mt 25,1-13). São dez jovens que  esperam a chegada do esposo, mas ele atrasa e elas caem no sono. Ao anúncio repentino de que esposo está chegando, todas se preparam para acolhê-lo, mas enquanto cinco dessas, sábias, têm óleo para alimentar as próprias lâmpadas, as outras, tolas, ficam com as lâmpadas apagadas porque não o têm; e enquanto procuram chega o esposo e as virgens tolas encontram fechada a porta que leva à festa nupcial. Batem com insistência, mas agora é tarde, o esposo responde: Não vos conheço.

O Esposo é o Senhor, e o tempo de espera da Sua chegada é o tempo que Ele nos presenteia, a todos nós, com misericórdia e paciência, antes da Sua vinda final; é um tempo de vigilância; tempo em que devemos ter acesas as lâmpadas da fé, da esperança e da caridade, de ter aberto o coração para o bem, para a beleza e para a verdade; tempo de viver segundo Deus, porque não conhecemos nem o dia, nem a hora da volta de Cristo. O único que nos é pedido é estarmos preparados para o encontro – preparados para um encontro, para um lindo encontro, o encontro com Jesus –, que significa saber ver os sinais da sua presença, ter viva a nossa fé, com a oração, com os Sacramentos, ser vigilantes para não dormirmos, para não nos esquecermos de Deus. A vida dos cristãos adormecidos é uma vida triste, não é uma vida feliz. O cristão deve ser feliz, a alegria de Jesus. Não durmamos!

A segunda parábola, a dos talentos, nos faz refletir sobre a relação entre como empregamos os dons recebidos por Deus e o Seu retorno, quando nos pedirá contas de como os temos utilizado (cf. Mt 25, 14-30). [...] A espera da volta do Senhor é o tempo da ação – nós estamos no tempo da ação –, o tempo de frutificar os dons de Deus não para nós mesmos, mas para Ele, para a Igreja, para os outros, o tempo de fazer sempre crescer o bem no mundo. E especialmente neste tempo de crise, hoje, é importante não fechar-se em si mesmo. [...]

Finalmente, uma palavra sobre o juízo final, no qual se descreve a segunda vinda do Senhor, quando Ele julgará todos os seres humanos, vivos e mortos (cf. Mt 25, 31-46). A imagem usada pelo evangelista é a do pastor que separa as ovelhas dos cabritos. À direita são colocados aqueles que agiram de acordo com a vontade de Deus, socorrendo o próximo faminto, com sede, estrangeiro, nu, doente, preso – disse “estrangeiro”: penso em tantos estrangeiros que estão aqui na diocese de Roma: o que fazemos por eles? – enquanto à esquerda vão aqueles que não socorreram o próximo. Isso nos diz que seremos julgados por Deus sobre a caridade, sobre como O amamos nos nossos irmãos, especialmente nos mais frágeis e necessitados. É claro, devemos sempre ter em mente que somos justificados,somos salvos pela graça, por um ato de amor gratuito de Deus que sempre nos precede; sozinhos, não podemos fazer nada. A fé é principalmente um dom que nós recebemos. Mas para dar frutos, a graça de Deus requer sempre a nossa abertura a Ele, a nossa resposta livre e concreta. Cristo vem para levar-nos à misericórdia de Deus que salva. O único que nos é pedido é confiar nEle, corresponder ao dom do Seu amor com uma vida boa, feita de ações animadas pela fé e pelo amor.

Queridos irmãos e irmãs, que olhar para o juízo final nunca nos dê medo; mas nos leve a viver melhor o presente. Deus nos oferece com misericórdia e paciência este tempo para que aprendamos a reconhecê-Lo a cada dia nos pobres e nos pequenos, nos comprometamos pelo bem e sejamos vigilantes na oração e no amor. O Senhor, no fim da nossa existência e da história, possa reconhecer-nos como servos bons e fieis. Obrigado.


Nota Michelson Borges: Lembro-me de que, quando era católico (antes dos anos 1990), eu nunca tinha ouvido falar na segunda vinda literal de Jesus, até porque a teologia dominante aqui na América do Sul era a da Libertação, com sua pregação em torno de um “reino” de conquistas sociais. Ao mesmo tempo em que o papa fala sobre o retorno de Jesus, ele (assim como seus dois antecessores) dá grande ênfase à observância do domingo. Resta saber como ele vai orientar seu rebanho com respeito à maneira como o verdadeiro Cristo virá e que está claramentedescrita na Bíblia. E se esse Cristo vindouro reafirmar a crença no domingo como dia sagrado, em franca oposição à Palavra? E se ele “descer” à Terra e começar a proclamar a paz incentivando a união de todos sob a liderança de um (nos moldes do movimento ecumênico defendido pelo papa)? É interessante a menção do papa à salvação pela graça, o que certamente agrada aos ouvidos protestantes, e há uma curiosa contradição nestas palavras de Francisco: “A história humana começa com a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus e conclui com o juízo final de Cristo.” Os dois papas anteriores afirmaram que a evolução é um fato e que, portanto, a história de Adão e Eva seria mítica. Se a história das origens (e da queda) é mitológica, por que deveríamos acreditar que o juízo final é fato, uma vez que ambos os eventos estão relacionados (como bem destacou o papa)? Sem dúvida, essa pregação do papa sobre a volta de Jesus é realmente importante e até surpreendente, mas é preciso acompanhar atentamente os desdobramentos disso.[MB]

Nota Gilberto Theiss: Apenas um pequeno adendo, perceberam que todas as religiões do planeta estão anunciando a vinda de alguém? Os cristãos estão anunciando a vinda do Cristo, judeus aguardam o Messias prometido, os hindus esperam pelo Crishna,  os budistas aguardam a vinda do buddha maitreya, os muçulmanos aguardam o Iman Mahdi ou messias, e a nova era aguarda a vinda do Maitreya. Compreenda que, os nomes podem até ser diferentes para cada religião, mas, a pessoa me parece ser exatamente a mesma. Um cristo que atenderá as necessidades básicas e teológicas de cada uma destas instituições. A proclamação do domingo como dia universal para todos será o símbolo desta nova encarnação filosófica. Não será difícil cativar os homens e mulheres, uma vez que ele usará todo o seu poder de sinais e prodígios para encantar os olhos e ouvidos. De fato, ele será grandemente encantador e uma esperança tangível para uma humanidade, religiosa ou não, ansiosa por uma resposta sobrenatural (Leias estes textos: Mt 24:24; II Ts 2:7-9; Ap 13:13; Livro: O Grande Conflito, p. 624). Quem viver verá...

terça-feira, 23 de abril de 2013

Igreja na America do Sul cresce 42%







O número de batismos registrados na Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países da América do Sul cresceu no primeiro trimestre de 2013. Segundo a Secretaria, de janeiro a março de 2012 o número foi de 34.907 batismos. Esse número aumentou para 49.555 em 2013, ou seja, um aumento de 42%. Se a comparação é com o primeiro trimestre de 2011, um aumento de 59,4% seria batismos.
O secretário da Igreja Adventista para oito países sul-americanos, pastor Magdiel Perez diz  que evangelismo  e programas da Páscoa ajudou a este aumento em batizados. "Tivemos um crescimento muito expressivo e positivo. Isso mostra o compromisso com a missão ", disse ele.
A avaliação do pastor Erton Köhler Lider Adventista para America do Sul, "a nossa preocupação não é só para ter novos membros, mas novos discípulos a terem maior profundidade espiritual. Buscamos um crescimento com
qualidade e que irá por a implementação do Ciclo de Discipulado e o fortalecimento e a multiplicação de pequenos grupos "

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Papa: apenas a Igreja é capaz de interpretar as Escrituras


O papa Francisco expressou nesta sexta-feira seu compromisso com o pleno respeito à tradição da Igreja, a única habilitada a interpretar corretamente as Escrituras, e rejeitou "a interpretação subjetiva", em seu primeiro discurso ante o Comitê da Bíblia do Vaticano.
Nesta intervenção a "especialistas" - e não apenas para fiéis, como a maioria de seus discursos do último mês - o papa jesuíta fez uma longa referência a um texto do Concílio Vaticano II ( 1962-1965), a Constituição "Dei Verbum" ("A Palavra de Deus"), sobre o papel da Igreja.
Até o momento, ao contrário de Bento XVI, o novo papa pouco tinha mencionado o Concílio, ao qual ele é o primeiro pontífice das últimas décadas a não ter participado. Uma omissão surpreendente.
"O Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus".
Para o papa, "há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição", que são "conjuntas e se comunicam entre elas", "formando, de certa maneira, uma única coisa", declarou.
"A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (....) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito", disse em um discurso que revela um papa muito respeitoso da autoridade da Igreja.
Como resultado, "a interpretação das Escrituras não pode ser apenas um esforço intelectual individual, mas deve ser sempre confrontado, inserido e autenticado pela tradição viva da Igreja", argumentou.
Esta declaração, na linha de Bento XVI, não deve agradar os protestantes ou católicos contestatórios, como o suíço Hans Küng, que reivindicam o direito de interpretar livremente as Escrituras.
Para ser claro, o papa denunciou "a insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus."http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/renuncia-do-papa/papa-apenas-a-igreja-e-capaz-de-interpretar-as-escrituras,d6e8f62483efd310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

Deus é a motivação.


Tenho encontrado algumas pessoas que desanimam ao longo da jornada cristã. Fico pensando… Quais seriam os motivos? Pressão? Depressão? Quem sabe? Ainda bem que temos a Bíblia.
No texto Sagrado existe um livro muito bonito, que às vezes passamos por alto. Estou falando do livro de Zacarias. Você já leu Zacarias? Ainda não? Então está na hora. No livro há o registro de oito visões. Elas são lindas. Elas são motivadoras. Deixe-me explicar o pano de fundo, para entendermos as visões.
Vamos lá… No ano de 538 AC, alguns Judeus voltaram para Jerusalém, deveriam restaurar a cidade…o templo e os muros. Começaram com alegria. O Templo era o orgulho da nação. Uma referência para a vida cristã. Os judeus eram estritamente religiosos, e o trabalho ia de vento em poupa. Mas, o Inesperado aconteceu alguns inimigos começaram a dizer e fazer coisas para impedir o trabalho. Eles desanimaram…pararam a restauração.
Nesse contexto é que surge Zacarias, 18 anos após o início da restauração (520 AC), Deus envia através do profeta mensagens de motivação e esperança. A segunda visão é muito linda “Levantei os olhos e vi, e eis quatro chifres. Perguntei ao anjo que falava comigo: que é isto? Ele me respondeu: São os chifres que dispersaram a Judá, a Israel e a Jerusalém. O Senhor me mostrou quatro ferreiros. Então, perguntei: que vêm fazer estes? Ele respondeu: Aqueles são os cifres que dispersaram a Judá, de maneira que ninguém pode levantar a cabeça; estes ferreiros, pois, vieram para os amedrontar, para derribar os chifres das nações que levantaram o seu poder contra a terra de Judá, para a espalhar.”Zacarias 1: 18-21. Buscando auxilio das Escrituras podemos descobrir quais eram as quatro nações-chifre. Em 2 Reis 24:2 elas são identificadas: os Caudeus, Siros, Moabitas e Amonitas. Estas humilharam o povo de Deus, fazendo com que andassem de cabeça baixa. Só a lembrança das suas ações, causavam pavor.
Você já sentiu medo de alguma lembrança do passado? Sim. Quando olho para os acontecimentos da atualidade e observo a reação do ser humano, constato que hoje ainda os “chifres” atuam para a separação entre nós e Deus. Os “chifres”ainda nos humilham. Como? Simples. Os chifres são identificados por algumas características. Quando pensamos na Caudéia (Babilônia)…sempre lembramos de confusão religiosa. Aquela do tipo, onde as pessoas misturam o santo com o profano. Moabe e Amon; lembra da história deles?…ambos eram filhos de Ló com suas filhas. Que bagunça. Que pecado! Que loucura. Total imoralidade.
Tenho percebido que Satanás tem utilizado muito a “confusão”religiosa e a imoralidade, na tentativa de nos afastar de Deus. Quando não temos a certeza do caminho do Senhor; quando a Palavra de Cristo parece não fazer sentido; quando esquecemos das práticas da piedade e não conseguimos ver a diferença entre o certo e o errado, aí estamos em perigo. É Babilônia agindo em nós.
Por outro lado, Moabe e Amon também agem. Você já percebeu que a imoralidade invadiu todos os setores, todos os relacionamentos e práticas? Realmente vivemos num mundo imoral. Só que tal situação é vista como normal; alguns chegam ao cúmulo de atribuir a Deus algumas situações imorais. A imoralidade nos afasta de Deus. Quer fazer um teste?
Depois de assistir todas as novelas e de ver cenas fortes, será que você conseguirá se relacionar com Deus? Acho que não. Entretanto, Deus da mesma forma que prometeu derribar os chifres no passado, age no presente para desfazer a obras destes chifres.
Não precisamos andar humilhados, o Senhor nos dará a vitória. Ao povo de Israel Deus enviou uma mensagem de motivação. A nós envia a mesma mensagem. Porque Ele não muda. Ele continua sendo o Deus que motiva seus filhos a viverem com Ele. O Deus que destrói os chifres da confusão religiosa e da imoralidade. Creia nisso.
Pr. Argemiro Andrade

Cineasta Adventista fala como consegue conciliar sua fé com o cinema!


Cineasta adventista fala sobre o sábado com Oprah Winfrey

setembro 3, 2012

Devon Franklin, 34 anos,cresceu na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Como parte de sua fé, ele guarda o sábado,sendo assim guardado do pôr-do-sol da sexta-feira ao pôr-do-sol do sábado. Com isso, ele tem que realmente “desconectar seu blackberry”nesse período indo contra os costumes de Holywood. Em uma entrevista com Oprah Winfrey, ele fala de sua fé, de seus princípios e de como conseguiu chegar até onde chegou mesmo seguindo tudo o que acredita.
Franklin lançou um livro entitulado Produced By Faith em que compartilha pensamentos e conselhos de como uma pessoa consegue chegar a ter enorme sucesso sem perder os princípios, a espiritualidade em relação as coisas materiais deste mundo.
Há outros fatos interessantes também sobre Franklin como o seu voto de castidade(celibato) com sua noiva e atual esposa Meagan Good também atriz. Hoje já são casados.
Veja uma parte da entrevista com legendas abaixo:

Sexo durante o sábado: Sim ou não?


Muitas pessoas — ou por ignorância ou como um meio de justificar seus atos de imoralidade — dizem que Deus condenou toda e qualquer manifestação sexual. Mas a verdade é exatamente o contrário. A Bíblia sempre fala dessa relação aprovativamente — desde que seja limitada a casais casados. E quanto a se relacionar sexualmente nas horas do sábado, dia abençoado e santificado pelo Criador, pode?
Pode fazer sexo no sábado?Deus fez o sábado, você e o sexo. Ambos bons!
Foi Deus quem criou o sexo. Ele formou humanos, não com o fim de torturar homens e mulheres, mas para proporcionar-lhes satisfação e senso de realização pessoal. Conservemos sempre em mente como foi que isso se deu. O homem sentia-se irrealizado no Jardim do Éden. Embora vivesse no mais belo ambiente do mundo, cercado de animais mansos de toda espécie, ele não tinha uma companheira. Então, Deus retirou de Adão um pedaço de seu corpo, e realizou outro milagre da criação — a mulher — semelhante ao homem sob todos os aspectos, com exceção do aparelho reprodutor. Ao invés de serem opostos, eles se completavam mutuamente. Será que Deus iria ter o trabalho de preparar Suas criaturas, dando-lhes a capacidade de realizar determinada atividade, para depois proibi-los de realizá-la? Não seria o Deus de amor tão descrito na Bíblia. Aquele que não poupou ao seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas (Romanos 8:32).
Examinando os fatos objetivamente, temos que concluir que o sexo foi dado ao homem, pelo menos em parte, para sua satisfação conjugal. Para termos outras evidências de que Deus aprova o ato sexual entre casais, consideremos a bela narrativa que explica sua origem. De todas as criaturas de Deus, apenas o homem foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:27). Isso torna a humanidade uma criação singular dentre as criaturas da Terra. O verso seguinte explica: E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos (Gênesis 1:28). A seguir, Ele faz um comentário pessoal acerca de Sua criação: Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (Gênesis 1:31).
O capítulo dois de Gênesis apresenta uma descrição mais detalhada da criação de Adão e Eva, incluindo a informação de que o próprio Deus conduziu Eva até Adão, dando-lhe como presente (verso 22) e, evidentemente, apresentou-os um ao outro, e ordenou para serem fecundos. Em seguida, o texto descreve a inocência deles com as seguintes palavras: Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam (verso 25). Adão e Eva não sentiram nenhum constrangimento, nem ficaram envergonhados nessa ocasião, por três razões: haviam sido apresentados um ao outro por um Deus santo e reto, que lhes ordenara que se amassem; sua mente não estava preconcebida quanto a culpa, pois ainda não havia sido feita nenhuma proibição relativa ao ato sexual; e não havia outras pessoas por ali, para observarem suas relações íntimas.
Fora do Éden, após o pecado da desobediência, o primeiro casal e todos os demais enfrentaram as conseqüências. Preocupado com a saúde e bem estar dos seus filhos, Deus pede que as relações sexuais sejam evitadas no período que a mulher esteja menstruada. “Não tenha relações com uma mulher durante a menstruação”. (Levítico 18:19)
Vários séculos depois, o profeta Ezequiel registrou as palavras de Deus que relacionam o “homem justo” com aquele que não se chega “à mulher na sua menstruação” (Ezequiel 18:5 e 6). Hoje podemos compreender que, por razões higiênicas e estéticas, a penetração deve ser descartada durante as regras da mulher. Não há na Bíblia, um mandamento que diga que o sexo no sábado é pecado. O sábado é santo, o casamento é santo e o ato sexual deve ser santo.        “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros”. (Hebreus 13:14)
 A única proibição da Bíblia diz respeito a atos sexuais extra ou pré-conjugais. A abstinência de sexo em um dia da semana ou em uma ocasião específica deve ser uma decisão exclusiva do casal.
“O homem deve cumprir o seu dever como marido, e a mulher também deve cumprir o seu dever como esposa. A esposa não manda no seu próprio corpo; quem manda é o seu marido. Assim também o marido não manda no seu próprio corpo; quem manda é a sua esposa. Que os dois não se neguem um ao outro, a não ser que concordem em não ter relações por algum tempo a fim de se dedicar à oração. Mas depois devem voltar a ter relações, a fim de não caírem nas tentações de Satanás por não poderem se dominar”. (1 Coríntios 7:3-5)
O casal que concorda em não fazer sexo e se dedica a práticas religiosas, deve ser respeitado. Deus não tem prazer na infelicidade de ninguém, Ele deseja que todos tenham vida abundante. É importante lembrar que sexo é, também, uma necessidade natural. Há organismos que ficam mais dias sem tal prática, outros não. O Criador conhece cada caso. O sexo entre um homem e uma mulher os torna uma só pessoa, uma só carne, uma bênção. Essa união foi estabelecida por um Deus que criou seres humanos a Sua imagem e semelhança. O sexo criado pelo Senhor não tem nada com a pornografia dos dias atuais.
Se “é lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mateus 12:12); salvar uma ovelhinha, amar, fazer um carinho, alimentar-se, não configuram pecado. Fazer sexo no sábado não é um ponto de tensão na Bíblia. A questão a se refletir é que tipo de sexo está sendo praticado, se o sexo está sendo feito de forma santa ou profana, se essa experiência enobrece e eleva os filhos de Deus a uma experiência benéfica para o corpo, mente e espírito. Se Deus está sendo honrado ou não. Esse princípio reflexivo vale para tudo que fizermos na vida, especialmente no dia em que o Criador nos convida para um encontro especial com Ele. (Êxodo 20:8-11)
No livro de Provérbios, a relação sexual não tem limitações de tempo, pois está escrito: “Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias” (Provérbios 5:19). Obviamente, em todo o tempo e sempre incluem os sete dias da semana. Lamentavelmente, ainda existe na grande comunidade cristã o preconceito milenar de que o sexo teve algo a ver com o pecado original do casal edênico. Portanto, crê-se que é um “mal necessário” para procriar, mas que fora isso, praticá-lo por puro prazer é promover as “concupiscências da carne” e desejar o pecado. Tal postura é totalmente antibíblica. Você acha que Adão recebeu Eva e a ordem para o ato de procriar na sexta e ficou esperando até no domingo? Portanto, se o sábado é santo, e o sexo no casamento é tão santo, não há nada que poderia se combinar melhor, ao ponto de podermos dizer que não haveria um dia mais adequado para tanto. Aconselha-se a leitura do livro “O Ato Conjugal”, de Tim e Beverly LaHay, Editora Betânia.
Por fim, não há nada que possa tornar  ilícito ou imoral o ato sexual no dia do sábado. Isto é, desde que seja um ato legítimo que não interfira com o dar a primazia a Deus e às atividades sagradas do sábado planejadas pela igreja. Embora seja legítimo fazê-lo no sábado, não se deveria planejá-lo sistematicamente para esse dia, como tampouco para nenhum dia específico da semana, dando assim lugar à espontaneidade.
Seja feliz!

Lição Escola Sabatina: 4 – Senhor das nações (Amós e Obadias)


Sábado à tarde

Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Am 3:8).



Leituras da Semana:

Pensamento-chave: Atos de desumanidade são pecados contra Deus e por isso serão julgados.

Nas Escrituras, um leão geralmente descreve o rei do mundo animal. Sua aparência revela força e majestade irresistíveis, bem como ferocidade e poder destrutivo. O rugido do leão pode ser ouvido a vários quilômetros de distância. Amós, um pastor, foi enviado aos israelitas para adverti-los de que ele tinha ouvido um leão rugindo. Esse leão não era outro senão o Senhor! Movido pelo Espírito Santo, o profeta Amós comparou com o rugido de um leão a maneira divina de falar às nações e ao Seu povo especial (Am 1:2).
Amós foi chamado para profetizar às nações que cometiam crimes contra a humanidade. Ele também foi enviado a uma sociedade na qual um povo privilegiado e religioso vivia em paz e prosperidade. No entanto, esse mesmo povo oprimia os pobres e permitia negócios desonestos e suborno nos julgamentos. Nesta semana, ouviremos o que o Senhor tem a dizer sobre essas ações desprezíveis.




Domingo

Ano Bíblico: 2Rs 2, 3



Crimes contra a humanidade


1. Leia Amós 1 e 2. Por que o Senhor advertiu que haveria punição?

Os dois primeiros capítulos de Amós contêm sete profecias contra nações vizinhas, seguidas por uma profecia contra Israel. As nações estrangeiras não são julgadas por serem inimigas de Israel, mas por suas transgressões de princípios humanos universais. Duas coisas se destacam na condenação de Amós: a ausência de lealdade e a ausência de compaixão.
Por exemplo, Tiro era uma importante cidade mercantil localizada na costa do Mediterrâneo, ao norte de Israel. Por sua quase inexpugnável fortaleza em uma ilha, a cidade se vangloriava de sua segurança. Além disso, os líderes de Tiro firmavam tratados de paz com várias nações vizinhas, como a dos filisteus. A cidade se tornou aliada de Israel por um “tratado de fraternidade” durante os reinados de Davi e Salomão (1Rs 5:1, 12) e até mesmo do rei Acabe (1Rs 16:30, 31). Não é surpreendente ler em 1 Reis 9:13 que Hirão, rei de Tiro, chamou Salomão de “meu irmão” (NVI).
No entanto, o povo de Tiro havia transgredido a “aliança de irmãos”. Tiro não foi condenada por levar embora os cativos, mas por entregá-los aos inimigos de Israel, os edomitas. Assim, o povo de Tiro foi responsável pelas crueldades que esses prisioneiros sofreram nas mãos de seus inimigos. Da perspectiva de Deus, a pessoa que auxilia e apoia a prática de um crime é tão culpada quanto aquela que o comete.
Visto que Deus é soberano, Ele tem nas mãos o destino de todo o mundo. Tem objetivos e interesses que vão muito além das fronteiras de Israel. O Deus de Israel é o Senhor de todas as nações. Ele Se interessa por toda a história humana. Ele é o Deus criador, que dá vida a todos, e todos são responsáveis diante dEle.

Quem entre nós não fica indignado diante da injustiça? Se Deus não existisse, que esperança teríamos da aplicação da justiça? O que significa para você a promessa bíblica de que Deus trará justiça e juízo ao mundo? Como podemos aprender a nos apegarmos a essa promessa em meio a toda a injustiça que vemos?




Segunda

Ano Bíblico: 2Rs 4, 5



Justiça para o oprimido


O juízo universal de Deus é um dos ensinamentos centrais de Amós. No início de seu livro, o profeta anunciou o juízo sobre várias nações vizinhas de Israel por causa de seus crimes contra a humanidade. Em seguida, Amós declarou ousadamente que Deus também julgaria Israel. A ira do Senhor foi dirigida não somente às nações, mas também ao povo que Ele havia escolhido. O povo de Judá havia rejeitado a Palavra do Senhor e não tinha observado Suas instruções.
Ao mesmo tempo, Amós lidou com Israel muito mais amplamente do que até mesmo com Judá, porque Israel havia quebrado a aliança de Deus e cometido muitos pecados. A prosperidade econômica de Israel e a estabilidade política o levaram à decadência espiritual que se manifestou na injustiça social. Em Israel, os ricos exploravam os pobres e os poderosos exploravam os fracos. Os ricos se preocupavam apenas consigo mesmos e com seu ganho pessoal, mesmo com prejuí­zo e sofrimento dos pobres (depois de alguns milhares de anos, muita coisa não mudou, não é verdade?).
Em sua pregação, Amós ensinou que existe um Deus vivo que Se preocupa com nossa maneira de tratar o semelhante. Mais do que uma ideia ou norma, a justiça é uma preocupação divina. O profeta alertou que as casas de pedra de Israel, os móveis de marfim, os alimentos e bebidas de alta qualidade e as melhores loções para o corpo, tudo seria destruído.

2. Leia Isaías 58. Que aspectos da verdade presente são incluídos nesse capítulo? Em que sentido nossa mensagem ao mundo é muito mais do que isso?

A Bíblia ensina claramente que a justiça social deve ser o resultado natural do evangelho. À medida que o Espírito Santo nos torna mais parecidos com Jesus, aprendemos a compartilhar as preocupações de Deus. Os livros de Moisés enfatizam que os estrangeiros, as viúvas e os órfãos devem ser tratados com justiça (Êx 22:21-24). Os profetas falam da preocupação divina a respeito do tratamento justo e compassivo para com as pessoas menos privilegiadas (Is 58:6, 7). O salmista chama o Deus que vive em Sua santa morada o “pai dos órfãos e juiz das viúvas” (Sl 68:5). Cristo mostrou grande preocupação por pessoas rejeitadas pela sociedade (Mc 7:24-30; Jo 4:7-26). Tiago, irmão do Senhor, nos exorta a colocar a fé em ação e ajudar os necessitados (Tg 2:14-26). Ninguém pode fazer menos do que isso e realmente ser um seguidor de Cristo.




Terça

Ano Bíblico: 1Rs 13, 14



O perigo dos privilégios


A mensagem profética de Amós não foi planejada apenas para a situação histórica de Israel, mas para ampliar o alcance da mensagem para além de Israel e Judá. No Antigo Testamento, Israel tinha diante de Deus privilégios únicos, mas não exclusivos.
Leia Amós 3:1, 2. O verbo hebraico yada, “saber”, usado no verso 2, tem um sentido especial de intimidade. Em Jeremias 1:5, por exemplo, Deus disse que conheceu o profeta e o separou antes mesmo de seu nascimento. Tal foi o caso dos israelitas. Eles não eram apenas mais uma nação entre as nações. Ao contrário, Deus os separou para um santo propósito. Eles estavam em um relacionamento especial com Ele.
Deus escolheu Israel e o tirou da escravidão. A saída do Egito foi o evento mais importante no início da história de Israel como nação. Ele preparou o cenário para os atos divinos de redenção e para a conquista da terra de Canaã. Mas a força e prosperidade de Israel o levaram ao orgulho e complacência em relação à sua condição privilegiada como povo escolhido do Senhor.

3. Cristo declarou que se utilizarmos mal nossos grandes privilégios receberemos grandes penalidades. O que significa esse princípio? Lc 12:47, 48

Sob inspiração divina, o profeta advertiu os israelitas. Visto que o povo de Israel era o eleito do Senhor, ele seria especialmente responsabilizado por suas ações. O Senhor estava dizendo que o relacionamento único de Israel com Deus trazia obrigações e haveria punição se essas obrigações não fossem cumpridas. Em outras palavras, Israel, como povo escolhido de Deus, era ainda mais suscetível aos Seus juízos, porque privilégio implica em responsabilidade. A eleição de Israel não foi apenas ao status privilegiado. O povo foi chamado a ser testemunha para o mundo sobre o Senhor que tanto o havia abençoado.

“As igrejas professas de Cristo nesta geração desfrutam dos mais altos privilégios. O Senhor Se tem revelado a nós numa luz sempre crescente. Nossos privilégios são muito maiores que os do antigo povo de Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 317).

Pense nos nossos privilégios como adventistas do sétimo dia. Por que as responsabilidades que vêm com esses privilégios devem nos fazer tremer? Será que nós simplesmente nos acomodamos, como aconteceu com Israel? Temos nos tornado complacentes por causa das bênçãos que recebemos? Como podemos mudar?




Quarta

Ano Bíblico: 2Rs 9–11



O encontro de Israel com Deus


“Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (Am 4:12).

O capítulo 4 de Amós começa com a descrição dos pecados de Israel e termina com o anúncio do dia do acerto de contas. Deus faz Seu povo especialmente responsável por sua maneira de viver e tratar os outros.
Amós listou uma série de desastres naturais, dos quais qualquer um devia ter sido suficiente para converter a nação ao Senhor. A lista é composta por sete desastres, a medida completa das punições pela quebra da aliança de Deus (de acordo com as palavras de Moisés em Levítico 26). Alguns desses desastres lembram as pragas que Deus enviou sobre o Egito, enquanto a descrição da última calamidade menciona explicitamente a total destruição de Sodoma e Gomorra.

4. De acordo com a oração de Salomão na dedicação do templo, o que os desastres normalmente deviam levar as pessoas a fazer? 1Rs 8:37-40

O povo de Israel não mais se comportava como pessoas normais, e Deus achou impossível obter sua atenção. Além disso, os juízos de Deus resultaram no endurecimento do coração das pessoas. Visto que os israelitas não voltaram ao Senhor, Amós lhes apresentou uma última chance de arrependimento.
O juízo final era iminente, porém Amós não especificou o que seria. A assustadora incerteza nas palavras de Amós torna a ameaça de juízo ainda mais assustadora. Israel havia falhado em buscar a Deus, por isso Ele saiu ao encontro de Israel. Se a punição tinha falhado, um encontro com Deus poderia salvar?
Amós 4:12 começa com as palavras “assim te farei”, que ecoam a fórmula tradicional de juramento. Essa declaração solene exige uma resposta de Israel em se preparar para encontrar seu Deus, como havia acontecido antes da aparição dEle no Sinai (Êx 19:11, 15).

Leia atentamente Amós 4:12, 13. Se, de repente, você ouvisse a advertência “Prepare-se para encontrar-se com o seu Deus, ó [acresecente o seu nome]”, qual seria a sua resposta? Qual é a sua única esperança? Leia Rm 3:19-28.



Quinta

Ano Bíblico: 2Rs 12–14


Orgulho que leva à queda


5. Leia o livro de Obadias. Que importantes verdades morais e espirituais podemos tirar dele?

Obadias é o menor livro do Antigo Testamento, e relata a visão profética do juízo de Deus sobre a terra de Edom. A mensagem do livro focaliza três questões: a arrogância de Edom (v. 1-4), a futura humilhação de Edom (v. 5-9), e a violência de Edom contra Judá (v. 10-14).
Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó. A hostilidade entre os israelitas e os edomitas remonta à briga de família entre os irmãos gêmeos, que mais tarde se tornaram os pais das duas nações. No entanto, de acordo com Gênesis 33, os dois irmãos posteriormente se reconciliaram. Assim, Deus ordenou aos israelitas: “Não aborrecerás o edomita, pois é teu irmão” (Dt 23:7).
Apesar disso, as hostilidades entre as duas nações continuaram por séculos. Quando Babilônia destruiu Jerusalém e levou seus cidadãos para o cativeiro, os edomitas não somente se alegraram, mas até mesmo atacavam os israelitas que fugiam e também ajudaram a saquear Jerusalém (Sl 137:7). Por essa razão, o profeta Obadias advertiu que Edom seria julgado por seu próprio padrão: “Como tu fizeste, assim se fará contigo” (Ob 15). Os edomitas não se comportaram como irmãos para com o povo de Judá em sua hora mais difícil, mas, em vez disso, se uniram às forças inimigas (Lm 4:21, 22).
A região ocupada por Edom está localizada a sudeste do Mar Morto. É uma terra montanhosa cheia de elevados cumes de montanhas, penhascos, cavernas e fendas em que os exércitos podiam se esconder. Havia cidades edomitas localizadas nesses locais quase inacessíveis. Sela (também conhecida como Petra) era a capital de Edom. A nação desenvolveu uma confiança arrogante resumida na pergunta: “Quem me deitará por terra?” (Ob 3).
Deus responsabiliza os que se aproveitam dos outros em seus momentos de angústia. Obadias advertiu o orgulhoso povo de Edom de que Deus traria humilhação sobre sua cabeça. Não há lugar para fugir do Senhor (Am 9:2, 3). O futuro dia do Senhor traria tanto o juízo quanto a salvação. Edom beberia o cálice da ira divina, enquanto a situação do povo de Deus seria restaurada.




Sexta

Ano Bíblico: 2Rs 15–17



Estudo adicional


Leia as citações abaixo. De que maneira elas nos ajudam a compreender mais claramente as mensagens de Amós 1–4 e de Obadias?

Desde os primórdios da religião israelita, a crença de que Deus tinha escolhido esse povo específico para cumprir uma missão tem sido tanto um fundamento da fé hebraica quanto um refúgio em momentos de aflição. No entanto, os profetas sentiram que, para muitos de seus contemporâneos, esse fundamento era uma pedra de tropeço, e esse refúgio, uma fuga. Eles tinham que lembrar às pessoas que a eleição não devia ser confundida com favoritismo divino ou imunidade ao castigo, mas, ao contrário, significava que elas estavam mais seriamente expostas ao juízo e castigo divinos. [...]
“A eleição significava que Deus estava exclusivamente preocupado com Israel? O Êxodo do Egito implica que Deus estava envolvido apenas com a história de Israel e totalmente alheio ao destino das outras nações?” (Abraham J. Heschel, Os Profetas, p. 32, 33).
“Com as defesas do coração destruídas, os enganados adoradores não tinham nenhuma barreira contra o pecado e se renderam às más paixões do coração humano. […]” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 282).