quinta-feira, 16 de maio de 2013

Qual a ligação entre aborto e teoria da evolução?


Qual a ligação entre aborto e teoria da evolução?


Dentro de uma cosmovisão evolutiva coerente não existe qualquer base lógica para moralidade absoluta. Se o ser humano é mesmo um acidente cósmico – e isso é o que a teoria da evolução ensina –, então o Deus Criador a Quem temos que prestar contas não existe, e não há qualquer base lógica e objetiva para declarar que dado comportamento está moralmente errado ou certo. Segundo esta visão do mundo amoral, é perfeitamente “natural” o mais forte predar o mais fraco (tal como acontece com frequência no mundo selvagem). E se isso é natural para os animais, então é perfeitamente “natural” os seres humanos mais fortes se verem livres dos seres humanos mais fracos. Certa pessoa pode declarar ser pessoalmente contra o dano físico causado aos seres humanos frágeis e indefesos, mas é a mera preferência humana uma base lógica sobre a qual se podem fazer alegações morais que são vinculativas para todo o ser humano?

O recente julgamento do aborcionista americano Kermit Gosnell ilustra de maneira dramática este problema ético profundo que existe dentro da visão de mundo evolutiva (sem Deus). Gosnell é acusado de matar quatro bebés recém-nascidos que aparentemente sobreviveram à sua tentativa de aborto. Ele também é acusado de matar uma mulher de 41 anos, mas as matanças macabras podem até ir muito mais além do que aquelas que já se conhecem.

Muitas das pessoas conhecedoras dos fatos que cercam o julgamento (mesmo os evolucionistas) ficaram horrorizadas com o que souberam, mas se a teoria da evolução é factual, e nós não somos criação de Deus, qual é a base para qualificar as ações de Gosnell de absolutamente erradas? Alguém pode dizer que o comportamento dele está errado apenas e só porque ele violou a lei – mas qual é o mal em violar a lei? Qual é a base evolucionista para se qualificar qualquer comportamento de “moralmente errado”?

A pergunta essencial é bem direta: É a vida humana preciosa e sagrada ou não?

Quando nos deparamos com atrocidades como aquelas levadas a cabo pelo aborcionista Gosnell, ficamos horrorizados porque a vida humana foi devastada. Nossa consciência coletiva confirma que estes atos estão errados – e são até maliciosos. Em momentos como esse, todos nós concordamos que a vida humana é sagrada – preciosa de maneira única – e que o sagrado é uma base objetiva para se determinar o certo e o errado.

A vida humana é sagrada porque foi feita à “imagem de Deus” (Gn 1:27). Só Deus tem autoridade sobre a vida humana porque só Ele é o Criador; essa é a base lógica e objetiva para declarar errados os atos de Gosnell. A vida humana é sagrada em todos os casos apenas e só porque Deus assim o determinou.

“Pois possuíste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl 139:13, 14).

A teoria da evolução, tal como é ensinada em todos os grandes centros universitários e científicos do mundo ocidental, nega o valor objetivo e intrínseco dos seres humanos. Gosnell e todos os aborcionistas do mundo estão agindo de acordo com suas crenças evolucionistas, quando se veem livres dos seres humanos mais frágeis e indefesos.

O Senhor Jesus disse em Mateus 7:18 que “não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons”. As más ideias têm más consequências e a teoria da evolução é uma dessas más ideias. A teoria da evolução plantou a semente da amoralidade há décadas, e a desvalorização da vida humana é um desses frutos.

(Institute for Creation Research, via Darwinismo e Criacionismo)

Nota Michelson Borges: Leia mais postagens sobre o tema acima. Digite a palavra "aborto" no buscador ao lado e clique em "pesquisar".

Nota Gilberto Theiss: Não há dúvidas que o evolucionismo e o ateísmo potencializaram a cosmo-visão relativista e amoralista do vale tudo. O tão temido acerto de contas deixa de ser uma realidade abrindo espaço para os atos inconsequentes. Aliás, este tem sido o árduo trabalho de muitos profissionais da ciência, de oferecer uma solução para as consequências da transgressão. Um engove antes e outro depois e pronto, o problema está resolvido. Um preservativo, uma pílula do dia seguinte, e pronto, está tudo resolvido. No entanto, se a semente escapar, não tem problemas, para isto é que existem os projetos de leis para aborto que, nos EUA, já mataram cerca de 28 milhões de fetos fecundados no ventre nos últimos dez anos. Mas, não se preocupe, a única lei realmente verdadeira e coerente é a lei da seleção natural, pois, os seres humanos não passam de meros insetos macro-crescidos que lutam por suas sobrevivências mesmo em detrimento da destruição do mais fraco. Assim, podemos minimizar o senso de culpa ao desculpar-nos com a única lei que parece ser absoluta, a lei do vale tudo e salve-se quem puder mais conhecida como seleção natural. O errado em todo este conto filosófico é dizer que eles estão errados.

Queremos pessoas inflamadas pelo fogo do Espirito Santo


Queremos pessoas inflamadas pelo fogo do Espirito Santo.....ótima mensagem para edificação da Igreja.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Artigo: O que é reavivamento e reforma espirituais?


Artigo: O que é reavivamento e reforma espirituais?

O período pós-Conferência Geral de Atlanta, EUA (junho-julho de 2010), tem se caracterizado por uma forte ênfase na busca de um reavivamento e uma reforma espiritual entre os obreiros e demais membros da igreja. Tal ênfase é uma resposta humana positiva ao apelo divino contido na promessa de 2 Crônicas 7:14: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” Sem dúvida, “um reavivamento da verdadeira piedade entre nós” é “a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo, deve ser nossa primeira ocupação.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 121.

Ellen G. White acrescenta: “Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la, precisam fundir-se.” – Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 128.

Podemos compreender melhor o assunto se tivermos em mente que reavivamento é a causa ou motivação, e que reforma é o efeito ou consequência. Ambas devem andar juntas, pois reavivamento sem reforma é mera ilusão espiritual; e reforma sem reavivamento não passa de um formalismo ético. Portanto, é indispensável que consideremos ambos os conceitos com suas respectivas implicações.

Reavivamento (causa/motivação)

O conceito de “reavivamento” espiritual é amplo e multifacetado, com muitos desdobramentos. Mas, independente do ângulo em que se aborde o tema, jamais poderíamos perder de vista quatro de suas características fundamentais.

1. Reconhecimento da malignidade do pecado

No mundo em que vivemos, temos “cerveja sem álcool”, “café descafeinado” e supostos “pecados despecaminados”. Muitos “terapeutas do púlpito” não mais estimulam os pecadores a se arrependerem de seus próprios pecados, mas apenas tentam ajudá-los a superar os traumas emocionais provocados pelos pecados dos outros, distribuindo incontáveis “analgésicos espirituais”. Em outras palavras, muitos hoje não admitem mais a pecaminosidade do sua própria natureza humana.

As culturas se transformam ao longo dos séculos, mas o pecado jamais perde a sua malignidade com o transcurso do tempo. Isaías 59:2 adverte: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” Sem uma clara compreensão da pecaminosidade do pecado, o pecador nunca sentirá necessidade de uma genuína conversão pessoal, pois “os sãos não precisam de médico, e sim os doentes” (Mt 9:12). Portanto, o verdadeiro reavivamento destrona o orgulho pessoal, levando o pecador a reconhecer a profunda malignidade dos seus próprios pecados.

2. Sede de Deus
No Salmo 42:1-2 lemos: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?”

O “Prefácio dos Editores” de O Desejado de Todas as Nações, p. 13, declara: “No coração de todo homem, seja qual for a raça a que pertença ou a posição que ocupe na vida, existe um inexprimível anseio de qualquer coisa que ainda não possui. Este anseio é implantado na própria constituição do homem por um Deus misericordiosos, para que ele não se satisfaça com seu estado atual e suas consecuções presentes, sejam elas más, boas ou ótimas. É desejo de Deus que a humanidade procure o melhor e o encontre, para bem-aventurança eterna de sua alma. / Em vão procuram os homens satisfazer esse desejo com prazeres, fortuna, conforto, fama, poder; os que assim procedem têm verificado que todas essas coisas, fartando os sentidos, deixam a alma tão vazia e descontente como antes. / É desígnio de Deus que esse anseio do coração humano o guie Àquele que, unicamente, é capaz de o satisfazer. Vem dEle esse desejo, para que possa conduzir a Ele, a plenitude e cumprimento do mesmo desejo. Essa plenitude encontra-se em Jesus Cristo, o Filho do Eterno Deus.”

Nossa civilização ocidental se caracteriza por uma sede desenfreada de sexo, violência e misticismo, onde o amor ao lazer e ao prazer estão suplantando os valores bíblicos. As pessoas gastam hoje grande parte do seu tempo com a mídia e a socialização, sem tempo para as prioridades espirituais. Mas o verdadeiro reavivamento leva o ser humano a ter sede de Deus.

3. Comunhão com Deus
Isaías 55:6-9 diz: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”

As palavras do texto anterior suscitam algumas indagações: Como você se sentiria se seus pensamentos se tornassem audíveis? Como ficaria sua imagem pública se, por onde você andasse, todas as pessoas ouvissem os seus pensamentos mais íntimos? Mesmo que os demais seres humanos não conheçam os nossos pensamentos, Deus os conhece e deseja colocá-los em sintonia com Sua Palavra. Para isso, necessitamos uma conversão diária que nos faça novas criaturas (2Co 5:17) com “a mente de Cristo” (1Co 2:16). O verdadeiro reavivamento nos leva a buscar constantemente a Deus através da oração e do estudo da Bíblia.

4. Abandono do desejo de supremacia
Os discípulos de Cristo tinham dificuldade de entender a natureza do reino que Ele viera estabelecer. Certa ocasião eles chegaram mesmo a discutir “entre si sobre qual era o maior”; e Cristo lhes advertiu: “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Mc 9:34-35). Em outra ocasião, Cristo afirmou: “Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel” (Mt 19:28). Motivados aparentemente por esta declaração, Tiago e João, acompanhados de sua mãe (Mt 20:20), pediram a Cristo: “Permite-nos que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e outro à tua esquerda.” Mas Este lhes disse: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrario, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Mc 10:37, 42-44).

Sob a poderosa influência do Espírito Santo, os discípulos deixaram de lado todo o desejo de supremacia e de grandeza, perseverando “unânimes” (At 2:46). Em outras palavras, “haviam deixado de ser um grupo de unidades independentes, ou elementos discordantes em conflito. Sua esperança não mais repousava sobre a grandeza terrestre.” – Atos dos Apóstolos, p. 45. Portanto, o verdadeiro reavivamento gera o abandono do desejo de supremacia pessoal e promove a unidade entre os crentes.

Uma vez que reavivamento sem reforma é mera ilusão, é indispensável considerarmos também a questão da reforma na vida espiritual.

Reforma (efeito/consequência)

A reforma espiritual, gerada pelo verdadeiro reavivamento, provoca grandes mudanças comportamentais na vida cristã, dentre as quais destacaremos cinco que podem ser consideradas básicas.

1. Sensibilidade espiritual
O apóstolo Paulo afirma que “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Mas “estando nós mortos” em nossos delitos e pecados, Deus nos ressuscitou espiritualmente e “nos deu vida juntamente com Cristo” (Ef 2:1, 5-6). Portanto, a reforma motivada pelo reavivamento desenvolve maior sensibilidade para com as questões espirituais.

2. Mudança de ênfase
O mundo pós-moderno em que vivemos estimula a satisfação dos gostos e instintos pessoais acima dos princípios divinos. Neste contexto, muitos cristãos hoje querem ser salvos nos seus pecados, mas não dos seus pecados. Devemos reconhecer, no entanto, que os gostos e instintos pessoais nem sempre estão em harmonia com a vontade de Deus (ver Is 55:8-9), pois “há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Pv 14:12). Por contraste, a reforma motivada pelo reavivamento gera uma mudança de ênfase: dos gostos pessoais para a conformidade com os princípios divinos.

3. Redefinição no estilo de vida
George R. Knight contrastou certa ocasião a pergunta anticristã com a cristã. A pergunta anticristã é: “Posso fazer isso no sábado e ainda ser salvo?” Em outras palavras, a pessoa quer aproveitar ao máximo o mundo, sem perder a salvação. Já a pergunta cristã é: “Qual a melhor maneira de observar o sábado?” Enquanto a primeira (anticristã) é a religião das exceções humanas; a outra (cristã) é a religião dos ideais divinos. Neste contexto, a reforma motivada pelo reavivamento promove uma redefinição no estilo de vida: das exceções humanas para a harmonia com os ideais divinos.

4. Compromisso com a pregação do evangelho
Cristo definiu o genuíno cristão como aquele que permite que o Espírito Santo o guie “a toda a verdade” (Jo 16:13); que vive em conformidade com “toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4); e que se dedica a ensinar os outros “a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28:20). Cristo instou reiteradas vezes que o evangelho eterno deveria ser pregado, em toda a sua abrangência, “por todo o mundo, para testemunho a todas as nações” (Mt 24:14); “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6); “a toda a criatura” (Mc 16:15); e isto “até aos confins da terra” (At 1:8). Sem dúvida, a reforma motivada pelo reavivamento leva cada genuíno cristão a um maior compromisso com a missão global de pregar o evangelho eterno a todos os seres humanos.

5. Transição do modelo competitivo para o modelo cooperativo
O mundo em que vivemos é altamente competitivo, e seus habitantes sempre disputam entre si quem é “o maior” (Mc 9:34). Essa disputa acaba polarizando os seres humanos entre um grupo de orgulhosos vencedores e outro grupo de frustrados perdedores. Dentro do cenário do grande conflito cósmico entre o bem e o mal, não há terreno neutro (ver Mt 12:30; Tg 4:4), e os cristãos devem competir contra o “império das trevas” (Cl 1:13) e “as forças espirituais do mal” (Ef 6:12). Mas mesmo competindo contra o mundo, os cristãos devem ser unidos entre si e cooperadores uns com os outros (ver João 17:20-23). E a reforma motivada pelo reavivamento estimula a transição, entre os cristãos, do modelo competitivo para o modelo cooperativo.

Considerações finais
O reavivamento e a reforma precisam andar juntos como a causa e o efeito, a motivação e a consequência. O verdadeiro reavivamento espiritual leva o pecador a (1) reconhecer a malignidade do pecado; (2) ter sede de Deus; (3) manter comunhão com Deus; e (4) abandonar o desejo de supremacia. Por sua vez, a reforma espiritual, gerada pelo reavivamento, produz no cristão (1) maior sensibilidade espiritual; (2) uma mudança de ênfase: dos gostos pessoais para os princípios divinos; (3) uma redefinição no estilo de vida: das exceções humanas para os ideais divinos; (4) um compromisso com a pregação do evangelho eterno; bem como (5) a transição do modelo competitivo para o modelo cooperativo.
Todo esse processo é motivado pelo desejo de ser mais semelhante a Cristo, e a imitar o exemplo do apostolo Paulo quando disse: “Não que eu tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas um coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Fp 3:12-14). Portanto, o reavivamento e a reforma são um processo de constante crescimento em Cristo, crescimento este que prossegue durante toda a vida, até que “este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade” (1Co 15:53). Só então terminará nossa batalha contra o pecado!

Pastor Alberto R. Timm é reitor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia e Coordenador do Espírito de Profecia da sede sul-americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

COMENTÁRIO DA LIÇÃO 7 – O POVO ESPECIAL DE DEUS (MIQUEIAS)


COMENTÁRIO DA LIÇÃO 7 – O POVO ESPECIAL DE DEUS (MIQUEIAS)


COMENTÁRIO DA LIÇÃO 7 – O POVO ESPECIAL DE DEUS (MIQUEIAS)

SÁBADO – INTRODUÇÃO (Miqueias 6:8)

“Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia” (Miqueias 6:8).

Miqueias é oriundo de Moresete-Gate (1:1, 14), a moderna cidade de Tell el –Judeida, nas colinas sudoeste de Judá, próximo uns 35 kilômetros de Jerusalém. Seu nome significa “quem é como Javé?”. Sua missão era advertir Judá de seus pecados, especialmente os cometidos contra os indefesos e classes mais pobres. A injustiça social e o suborno eram um dos graves erros cometidos pelo povo mais favorecido. Miqueias viveu no período da invasão da Assíria contra Israel no ano 722 a.C. ao norte e presenciou a mesma apostasia entrando para as fronteiras de Judá que, futuramente, os faria cativos de Nabucodonosor. Deus permitiu a desgraça sobre Samaria e sua extensão Israel por causa das transgressões, e o mesmo fim seria a Jerusalém e toda a Judá por suas obras más diante de Deus e do próximo. Deus, em Sua infinita paciência e misericórida entra em cena, através de Miqueias, para profetizar a vinda dAquele que viria para dar fim a opressão espiritual dos sinceros. O Messias seria o centro de suas profecias de esperança.

DOMINGO – A AGONIA DO PROFETA (Miqueias 1:1-9)

Quando enfrentamos a adversidade por causa de nossa fidelidade nos angustiamos por ter que colher consequências drásticas por fazer algo que é correto. No entanto, há aqueles que também sofrem por ver as consequências da infidelidade dos que estão a nossa volta. O senso de interesse pela felicidade e sucesso dos outros nos levam a sofrer junto com os que sofrem devido a seus infortúnios causados pela transgressão. Os profetas levantados por Deus possuíam este senso de amor profundo pelos que viviam escravizados às consequências de uma vida espiritual indisciplinada. Lembrando que, existe diferença entre sofrer por causa de nossa infidelidade, e, sofrer por causa do sofrimento dos outros. O primeiro tem haver com a dor de uma vida em pecado, e a outra tem haver com a dor de outrem causada pelo pecado. Por mais estranho que seja, Deus deseja, pela atuação do Espírito Santo, regenerar nosso coração, de tal maneira, a ponto de sermos capazes de entristecer por causa da tristeza de outros, mesmo que sejam merecedores de tal sofrimento. Os profetas se lamentavam e choraram porque não queriam ver o povo passar pela angústia e sofrimento de uma vida de decisões inconsequentes. Os profetas desejavam que eles se arrependessem e votassem atrás em suas decisões erradas para que Deus tivesse a abertura e possibilidade de diluir as consequências que lhes adviriam. Nossa missão, em nossos dias, é de alertar o mundo, advertindo os povos do juízo e destruição que está por vir. Nosso trabalho incessante deve ter em mente poupá-los desta catástrofe ofertando-lhe a redenção que trará como consequência a felicidade eterna. Deus nos chama não para sermos membros da igreja, mas para sermos pescadores de homens e mulheres perdidos.


SEGUNDA – AQUELE QUE TRAMA INIQUIDADE (Miquéias 2:1-11; 3)

Israel havia recebido grande luz a respeito da verdade para o seu tempo. No entanto, iludiram-se com a premissa de jamais serem amaldiçoados por serem os portadores desta luz. Embora portadores da luz da verdade, o povo também se cegou com a norma do dever ao tornar justas as suas transgressões. A guarda dos mandamentos de Deus, em especial a idolatria era uma das notas tônicas de sua rebeldia, porém, massageada com a ilusão de uma vida religiosa equilibrada e relevante. Por incrível que pareça, em nossos dias parece que ouvimos os mesmos discursos que, tendem fazer da experiência cristã uma prática mais fácil  de ser experimentada. Alguns alegam que a mensagem precisa ser mais relevante caso queiramos manter os membros que temos e ao mesmo tempo trazer para a fé novos conversos. O grande problema neste tipo de declaração é que, se a relevância não estiver embasada solidamente na Escritura, correremos o risco de tentar mesclar a verdade bíblica com as nossas próprias inclinações. Este foi o grande dilema para Israel, pois, mantiveram sua identidade como povo de Deus, porém, amalgamadas com um estilo de vida pagão de satisfação ao ego e às inclinações.

TERÇA – O NOVO REI DE BELÉM – (Miquéias 5:2).

Belém, cidade de Davi, também chamada de Efrata (Gn 35:19), a menor cidade das tribos de Judá, com a promessa da vinda do Messias, alcançaria a aclamação universal. Desta pequena cidade nasceria Àquele que reinaria por todos os tempos com cetro onipotente. Muitos foram os reis que neste mundo passaram e que dominaram grandes e ricas cidades como, Roma, Constantinopla, Babilônia, Atenas, Susã, Assur, Tinis, Mênfis, e outras mais, no entanto, nenhum destes reis se igualou ao grande rei que surgiria (surgiu) da humilde e pequena Belém. Nenhum rei foi amável, solidário, compassivo, humilde, manso, altruísta e ao mesmo tempo poderosíssimo como o Messias. Nenhum rei governou plenamente para o povo como Jesus. Nenhum rei foi capaz de dar sua própria vida em favor de seu povo como o Cristo prometido. Nenhum rei desceu a sepultura levando as misérias da humanidade para ressurgir três dias depois com a garantia da glória eterna para eles. Jesus Cristo, o Deus encarnado, em fato e verdade, foi o único rei digno de ser chamado verdadeiramente de REI. Suas dores existiram para nos oferecer alegria. Aliás, sua maior dor não era a física, mas a angústia de alma por um mundo perdido. Seus pés acolheram os cruéis espinhos a fim de tornar mais fácil o trilho de nossa jornada. A mão traspassada no passado estende-se agora para abençoar Seus filhos que estão no mundo, porém, que não pertencem ao mundo. Por tudo isto e infinitamente mais, é que Ele é digno de ser Rei.

QUARTA – O QUE É BOM (Miquéias 6:1-8)

Quando observamos os escritos dos profetas, somos tentados a imaginar que Deus tivesse agrado em receber do povo ofertas materiais como sacrifícios de animais, dízimos, azeite, e outros, no entanto, às vezes deixamos de observar o que de fato está por detrás destas ofertas. Deus não tem interesse nas obras externas manifestadas em dádivas, presentes e sacrifícios, mas, no que se encontra no interior humano. Por trás de uma oferta ou sacrifício pode estar a mais profunda convicção e profundo amor para com o Criador, ou, então, para com a própria satisfação mundana. Estas coisas servem para provocar em nós um senso de pertencimento e certeza de entrega. Infelizmente, este exercício se tornara necessário, uma vez que estavam acostumados a associar sua própria vida as coisas. Por exemplo, cada dia de trabalho representa uma fatia do salário que, acumulado em 30 dias se transforma em seu salário mensal. Portanto, quando devolvemos a Deus 10% de nossa renda seria como se estivéssemos devolvendo uma parte de nossa própria vida, porque neste caso específico, estamos dando a Deus 3 dias de nosso suor, de nossas lutas, de nosso sacrifício e de nosso desgaste que foi necessário para ganhar. Em outras palavras, o desprendimento de algo ao ser oferecido a Deus, deve ser o maior significado de entrega da vida. O Onipotente apenas está fazendo uso daquilo que é difícil ser arrancado para exercitar em nós o senso de entrega do que está no íntimo do coração. A justiça, a misericórdia e a comunhão com Deus não deve ser substituída por absolutamente nada que exista neste mundo. Por trás das regras se encontra os maiores valores e princípios para a vida. O que é importante não é a regra em si, mas o princípio que está por trás – um coração regenerado a semelhança do coração de Deus.

QUINTA E SEXTA – NAS PROFUNDEZAS DO MAR (Miquéias 7:18-20)

É comum ouvir pessoas dizerem que o Deus do Antigo Testamento é diferente do Novo Testamento. Na verdade o Deus do antigo e do novo é o mesmo. O mesmo Deus repleto de amor e compaixão e ao mesmo tempo repleto de juízo. Sempre que uma mensagem de juízo é apresentada por um profeta, munido a esta mensagem vem os apelos de conversão e arrependimento. O grande problema é que, embora Deus deseje salvar a todos, nem todos estão dispostos a serem salvos. Ele não obriga-nos a desejar o que deveria ser desejável. A escravidão ao pecado é capaz de cegar de tal maneira a ponto de levar-nos a acreditar que vale a pena aproveitar o pecado mesmo que tenhamos que perder as coisas mais preciosas da vida. Neste terrível engano é que alguns acabam escolhendo permanecer na rebelião, na transgressão e na sedução dos prazeres. Deus é o Deus da misericórdia e da compaixão, e estas dádivas são oferecidas mais abundantemente que os Seus juízos. Ele promete, se nos arrependermos e convertermos de nossos maus caminhos, lançar nossos pecados nas profundezas do mar. Interessante notar que, o ponto mais fundo do mar são as fossas próximas as ilhas Marianas no oceano pacífico que fica a 2500 km a leste das Filipinas. A profundidade deste local chega a cerca de 11037 metros abaixo da superfície. O curioso é que ninguém jamais conseguiu chegar no limite das profundezas do mar. Isto pode nos render uma ótima analogia, a de que: 1º Deus lança nossos pecados em lugares tão profundos que ninguém jamais seria capaz de trazê-los de volta; 2º Isto indica que, quando Deus perdoa, Ele perdoa pra valer.

Gilberto G. Theiss é formado em teologia pelo (SALT/IAENE), Especialização em filosofia pela (UCM), Extensão em arqueologia pela (UEPB), e, leitura e interpretação pela (UNISEB). No momento coordena o centro de capacitação teológica Alto Clamor, e exerce a função integral de pastor distrital na cidade de Itapajé-Ce

Batons e brilhos labiais têm alto nível de metais pesados


Batons e brilhos labiais têm alto nível de metais pesados


Uma nova análise do conteúdo de batons e brilhos labiais (gloss) revelou níveis alarmantes de metais pesados e elementos cancerígenos. Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade de Berkeley (EUA) analisaram 32 marcas de batom e brilho labial comumente encontrados em farmácias e lojas de departamentos. Eles detectaram chumbo, cádmio, cromo, alumínio e outros cinco metais, alguns dos quais em níveis preocupantes. Estudos anteriores já haviam relatado a presença de metais pesados em produtos cosméticos, mas os pesquisadores agora estimaram o risco de contaminação analisando a concentração dos metais detectados e a eventual ingestão diária desses elementos pelos consumidores, e compararam esses dados com a ingestão máxima recomendada.

“Apenas encontrar esses metais não é a questão, é o nível que importa”, disse Katharine Hammond, principal autora do estudo. “Alguns dos metais tóxicos estão presentes em níveis que podem ter um efeito a longo prazo.”

Batons e brilhos labiais estão entre os cosméticos com maior nível de preocupação porque, quando não estão deixando marcas nas roupas ou sendo repassados como marcas de beijo, eles são ingeridos ou absorvidos lentamente pela pessoa que os utiliza, afirmam os autores do estudo.

A utilização média desses cosméticos foi definida como a ingestão diária de 24 miligramas de maquiagem labial por dia. Mas mulheres que passam muito produto, reaplicando-o várias vezes por dia, podem cair na categoria de alto uso, com até 87 miligramas ingeridos por dia.

Mesmo usando doses diárias aceitáveis, o uso médio de alguns batons e brilhos labiais resulta em exposição excessiva ao cromo, uma substância cancerígena, relacionada, sobretudo a tumores de estômago. O uso elevado pode resultar em exposição excessiva ao alumínio, cádmio e manganês - a exposição a concentrações elevadas de manganês tem sido associada com toxicidade no sistema nervoso.

O chumbo foi detectado em 24 produtos, mas em uma concentração geralmente menor do que o nível de ingestão diária aceitável para um adulto. No entanto, os níveis de chumbo levantam preocupações em relação às crianças, que muitas vezes brincam com maquiagem - para crianças, nenhum nível de exposição ao chumbo é considerado seguro.

Declaração comprometedora


Declaração comprometedora


A propósito do texto “A retórica ‘científica’ em ação: evolução e gravidade”, esta declaração comprometedora de Richard Lewontin se encaixa muito bem: “Nós ficamos do lado da Ciência, apesar do patente absurdo de algumas de suas construções, apesar de seu fracasso para cumprir muitas de suas extravagantes promessas em relação à saúde e à vida, apesar da tolerância da comunidade científica em prol de teorias certamente não comprovadas, porque temos um compromisso prévio, um compromisso com o materialismo. Não que os métodos e instituições da ciência de algum modo noa compelem a aceitar uma explicação material dos fenômenos do mundo, mas, ao contrário, somos forçados por nossa adesão prévia ao conceito materialista do Universo a criar um aparato de investigação e um conjunto de conceitos que produzam explicações materialistas, não importa quão contraditórias, quão enganosas e quão mitificadas para os não iniciados. Além disso, para nós o materialismo é absoluto; não podemos permitir que o ‘pé divino’ entre por nossa porta.”

(Richard Lewontin, considerado o pensador evolucionista mais influente e um dos biólogos mais celebrados da atualidade. New York Reviews of Books, maio de 1987.

Fonte: (Criacionismo)

Nota Gilberto Theiss: Me desculpe pela ironia: A mais esclarecedora persuasão científica, empírica e filosófica - "não podemos permitir que o 'pé divino' entre por nossa porta". Mas, muitos se esquecem que foi justamente este 'pé divino' que tornou possível o desenvolvimento inicial da ciência através de cientistas que contemplavam a existência com assombro, fé e respeito pelo Criador

Desafio de igrejas é equilibrar o social e o espiritual, diz teólogo

Desafio de igrejas é equilibrar o social e o espiritual, diz teólogoPDFImprimirE-mail


Wagner Kuhn: reflexão sobre o papel social adventista
Brasília, DF ... [ASN] O Simpósio Adventista de Solidariedade, que acontece até a próxima quinta-feira (16), tem como um dos objetivos discutir a teologia bíblica e a ação social em favor do próximo. E um dos convidados para falar faz uma interessante reflexão sobre o assunto. O teólogo e doutor Wagner Kuhn, brasileiro que atua como professor há nove anos na Andrews University, nos Estados Unidos, estuda o assunto e está lançando um novo livro. Ainda sem título em português, a obraRedemptions and Trasformation through relief and development discute alguns aspectos importantes, também, em relação ao equilíbrio entre missão espiritual da Igreja Adventista e a necessidade de atenção social como parte do próprio evangelho.
Dr. Kuhn conversou na manhã desta terça-feira (14) com a equipe da ASN, a Agência Adventista Sul-Americana de Notícias. Ele explicou que, na história das igrejas cristãs, um dos erros cometidos foi a ênfase demasiada sobre o que ele chama de evangelho social. Ou seja, a solidariedade como um fim em si mesma sem relação com a questão religiosa. Por outro lado, ele vê, também, o problema do outro extremo. “Como viemos de um movimento profético com grande destaque para a eminente volta de Cristo, podemos ser levados a pensar pouco na área social”, compara Kuhn.
O professor da Andrews University ressalta que o planejamento e organização são importantes para as atividades sociais, porém alerta para o risco da institucionalização do serviço ao próximo. “Não podemos pensar que esse papel é apenas de uma agência como a ADRA e que a pessoa simplesmente dá uma doação e se livra do problema”, afirma.
Visão integral – Kuhn explica que há maior impacto para uma pessoa quando essa vê a vida de alguém transformada a partir da ajuda que vem do próximo. O teólogo lembra que “não existe amor a Deus se não existir amor ao próximo”. Na sua avaliação, há o risco de uma certa “espiritualização” da solidariedade sem preocupação com ações concretas em favor dos que sofrem nesse mundo.
A necessidade de uma vida integralmente voltada a Deus implica necessariamente se viver o que se prega até para que a mensagem bíblica tenha real efeito na vida das pessoas. Nesse contexto, o estudioso ressalta que as pessoas precisam se comprometer individualmente com o serviço ao próximo. [Equipe ASN, Felipe Lemos]
Assista as palestras à noite do Simpósio ao vivo em aovivo.adventistas.org a partir das 18h30

domingo, 12 de maio de 2013

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