domingo, 26 de maio de 2013

A ASSEMBLÉIA DE DEUS, A LEI E O SÁBADO

A ASSEMBLÉIA DE DEUS, A LEI E O SÁBADO



A ASSEMBLÉIA DE DEUS, A LEI E O SÁBADO

Por todos os lugares, os membros das Igrejas têm uma forma de entender a Bíblia, que nem sempre se encaixa naquilo que ensinam os seus líderes -- pastores, professores, evangelistas e escritores.
Por isso, chamamos a atenção para o conselho bíblico, que diz: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus. ... Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas” (Hebreus 13:7, 17).
Se o conselho bíblico é que as ovelhas devem lembrar-se e sujeitar-se aos seus pastores, QUANDO ELES ENSINAM A PALAVRA DE DEUS, nada mais correto do que saber o que ensinam alguns pastores.
Por exemplo, o que ensinam os líderes religiosos da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, a respeito de assuntos que falam da obediência? O que dizem a respeito da Lei de Deus? E sobre o sábado? O que eles deixaram registrado, para a sadia orientação de seus rebanhos? Vamos conferir?

(1) O Que é a Lei de Deus? O Que São os Dez Mandamentos?

O Pr. Carlo Johansson, assembleiano, responde da seguinte maneira:

“A lei é a vontade de Deus, no Decálogo”. -- Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 48.

Já o Pr. Harold J. Brokke, também pentecostal, afirma isto:

“A lei é uma parte vital do governo divino no mundo em nossos dias... a santa lei de Deus é um pré-requisito divino para uma experiência mais profunda da graça”. -- Prosperidade Pela Obediência, pág. 10.

Por sua vez, , o Pr. Myer Pearlman, pentecostal, professor de muitos pastores, inclusive do Pr. N. Lawrence Olson, que foi por muitos anos o orador do Programa de Rádio A Voz das Assembléias de Deus, assim se expressou:

“Os mandamentos representam e expressão décupla da vontade de Jeová e a norma pela qual governa os Seus súditos”. -- Através da Bíblia, pág. 27.

Conforme foi visto acima, estes pastores pentecostais têm a Lei de Deus, os Dez Mandamentos, numa alta estima. E o conselho bíblico é que se deve obedecer aos pastores que falam a PALAVRA DE DEUS.
Apenas os que falam a sua própria palavra, é que não devem ser atendidos. Especialmente, aqueles que usam sua própria palavra, mas dizem que é a palavra de Deus, enganosamente. Esses devem ser confrontados e combatidos com a “Espada do Espírito”.

(2) Para que Serve a Lei, os Dez Mandamentos?

Já citado, o Pr. Harold J. Brokke, dá várias respostas a essa pergunta. Ele diz:

“Nós não podemos compreender a salvação sem entender a lei de Deus. ... Deus revela Sua vontade, no tocante ao procedimento do homem, por meio dos mandamentos que lhe apresenta. ... O propósito da lei é fazer com que os homens sintam sua necessidade de Jesus Cristo e do Seu evangelho de perdão. ... Pela lei vem o conhecimento do pecado. Os homens precisam de buscar a Deus, reconhecendo-se pecadores, ou seja, criaturas que sabem ter desobedecido a lei e o governo de Deus, reconhecendo-se verdadeiros inimigos do próprios Deus pelo desrespeito às Suas leis”. – Prosperidade Pela Obediência, págs. 14, 15, 16 e 17.

Tendo consciência da necessidade do homem com relação ao cuidado e proteção de Deus, o Pr. Myer Pearlman, atrás referido, escreveu:

“Os mandamentos de Deus são cercas, por assim dizer, que impedem ao homem entrar em território perigoso e dessa maneira sofrer prejuízo para sua alma”. -- Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, pág. 91.

Concordando de que a lei de Deus é para o benefício do homem, o Pr. Carlo Johansson declarou o seguinte:

“O decálogo - o fundamento do pacto e o mais essencial da lei, como também a condição para vida e felicidade”. -- Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 116.

Resumindo o que eles disseram: a lei de Deus serve: a) para compreendermos a salvação; b) para revelar a vontade de Deus; c) para fazer os homens sentirem necessidade de Cristo; d) para saber o que é o pecado; e) para ser como cerca protetora do perigo; f) como condição de vida e felicidade.

Todas estas coisas são muito boas razões para um cristão obedecer a Deus! Além de tudo, estão de acordo com a palavra de Deus.

(3) Desde Quando Existem os Dez Mandamentos, a Lei de Deus?

Também da Assembléia de Deus, o Pr. Orlando Spencer Boyer, comentarista, escritor, pastor, professor e autor de muitos livros, registrou estas palavras sobre o Decálogo:

“Não se deve pensar que não existia nada destes mandamentos antes de Moisés. Foram escritos nas mentes e nas consciências dos homens desde o princípio”. -- Pequena Enciclopédia Bíblica, pág. 198.

(4) Precisamos de Outra Lei, Além do Decálogo, Para Nos Indicar o Que é o Pecado?

Quem responde muito bem a esta pergunta, também, é o Pr. Orlando S. Boyer, quando diz:

“Não há pecado que não é condenado por um dos Dez Mandamentos”. – Pequena Enciclopédia Bíblica, pág. 198.

(5) Existe a Lei Moral e a Lei Cerimonial?

Mais uma vez o Pr. Boyer nos apresenta aquilo que tem aprendido de Deus, em anos de estudo da Palavra:

“Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos ‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso. ... As leis ‘cerimoniais’ podem ser abrogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção”. -- Marcos: O Evangelho do Senhor, págs. 38 e 39.

E o Pr. Antonio Gilberto, também da Assembléia de Deus, confirma:

“A parte moral da lei é eterna e universal”. -- Manual da Escola Dominical, pág. 86.

E eis um comentário bíblico muito usado nos meios pentecostais, com sua clara definição:
“Se Jesus não veio abolir a lei, todas as leis do AT ainda se aplicam a nós hoje? É preciso lembrar que havia três categorias de leis: a cerimonial, a civil e a moral.

(1) A lei cerimonial diz respeito especificamente à adoração por parte de Israel (Levítico 1: 2, 3). Seu propósito primário era apontar adiante, para Cristo, portanto, não seria mais necessária depois da morte e ressurreição de Jesus. Mesmo não estando mais ligados à lei cerimonial, os princípios que constituem a base da adoração -- amar e adorar a Deus Santo -- ainda se aplicam. Jesus foi frequentemente acusado pelos fariseus de violar a lei cerimonial.

(2) A lei civil se aplicava à vida cotidiana em Israel (Deuteronomio 24:10, 11). Pelo fato de a sociedade e a cultura modernas serem tão radicalmente diferentes das daquele tempo, esse código como um todo não pode ser seguido. Mas os princípios éticos contidos nos mandamentos são atemporais, e devem guiar nossa conduta. Jesus demonstrou estes princípios por meio de sua vida exemplar.

(3) A lei moral (como os Dez Mandamentos) é a ordem direta de Deus, exige uma obediência total (Exodo 20:13), pois revela sua natureza e vontade. Assim, ainda é aplicável em nossos dias. Jesus obedeceu completamente à lei moral”. -- Bíblia de Estudos Aplicação Pessoal, Almeida. (CPAD—Casa Publicadora das Assembléias de Deus).

(6) A que Tipo de Lei o Apóstolo Paulo Se Refere em Colossenses 2:16?

O Pr. Myer Pearlman responde, apropriadamente, a esta questão, quando escreve:

“A sua relação com a lei cerimonial (vers. 15,16). As festas, os dias santos e outras observâncias cerimoniais judaicas não passam de símbolos e figuras representando Cristo. Agora, desde que Cristo cumpriu os símbolos, os mesmos tornam-se desnecessários”. -- Através da Bíblia, pág. 293.

(7) E o Sábado do Quarto Mandamento, Qual a Sua Origem?

Num livro preparado pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), para tirar algumas dúvidas sobre certos assuntos, intitulado A Bíblia Responde, nós lemos esta declaração:

“O observador mais acurado vai perceber que o sábado não é um mandamento originado na lei mosaica (Gên. 2:3), ainda que mais tarde a ela incorporado”. -- A Bíblia Responde, pág. 123.

Depois dele, quem responde a esta pergunta é o Pr. Carlo Johansson. Ele escreveu estas palavras:

“O sábado tem a sua origem na criação, Gên. 2:1-3”. -- Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 42.

O Pr. Myer Pearlman, estudioso e dedicado, completa o que foi dito acima, da seguinte maneira:

“O Grande Arquiteto do Universo completou em seis dias Sua obra da criação, e descansou no sétimo dia. ... No sétimo dia Ele descansou, dando ao homem um exemplo, trabalhando seis dias e descansando no sétimo”. -- Através da Bíblia, págs. 14 e 15.

Conclusão: A origem do sábado, ao contrário do que ensinam alguns cristãos desinformados, não é a doação da Lei dos Dez Mandamentos, no Monte Sinai. Conforme os estudiosos da Bíblia, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, foi na SEMANA DA CRIAÇÃO. Seis dias de trabalho, e o sétimo para o descanso e culto.

(8) Há Razões Para Descansarmos no Sábado?

O Pr. Harold J. Brokke é bastante enfático, e categórico, ao dar uma resposta a esta questão:

“É possível que alguém imagina que a transgressão desse quarto mandamento é menos grave do que a transgressão dos outros nove. A verdade, porém, é que quem se dispõe a transgredir o quarto mandamento já tem no coração a inclinação de transgredir um ou mais dos outros mandamentos. . . .
“Por que deve o homem guardar o sábado do Senhor? Porque é justo! Segue-se aqui o mesmo princípio de não furtar porque não é justo”. -- Prosperidade Pela Obediência, págs. 58 e 59.

(9) Contra o Quê Jesus Se Levantou Com Relação ao Sábado?

Alguns cristãos pensam que Jesus combateu o sábado do quarto mandamento. Será mesmo? A Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD) publicou um livro, comentando, brevemente, toda a Bíblia. Nele nós encontramos:

“O zelo dos fariseus não era pela Lei de Deus, mas das suas próprias tradições. Tinham tornado o dia de descanso em um dia cheio de preceitos e exigências absurdas. Jesus deliberadamente pisou-as, e estabeleceu o princípio de que ‘é lícito fazer bem no sábado’(v.9)”. -- S. E. McNair, A Bíblia Explicada, pág. 355.

Comentando sobre Mateus, capítulo 12, o Pr. Myer Pearlman escreveu:

“O capítulo 12 registra a oposição dos fariseus a Jesus. Seus motivos para opor-se a Ele eram os seguintes: Sua origem humilde; Sua associação com os pecadores; e a Sua oposição às tradições. O capítulo 12 descreve a oposição vinda pela última razão mencionada”. -- Através da Bíblia, pág. 193.

(10) Que Tipo de Trabalho Jesus e Seu Pai Fazem no Sábado?

Outra vez, o Pr. Myer Pearlman! Ele escreveu um comentário do Evangelho de João. Vejamos o que ele disse sobre João 5:15-20 (que é o texto preferido de que muitos crentes usam para tentar “provar” que Jesus “trabalhou” no sábado):

“‘Mas Ele [Jesus] lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também’. Noutras palavras, Deus trabalha no sábado, sustentando o universo, comunicando vida, abençoando os homens, respondendo as orações”. -- João - “Ouro Para Te Enriquecer”, pág. 59.

(11) Como o Cristão Demonstra o Seu Amor a Deus?

Referindo-se a 1 João 2:2-6 e 5:2 e 3, o mesmo Pr. Pearlman escreveu, apropriadamente, estas palavras:

“O nosso amor a Deus encontra a sua manifestação na observância de Seus mandamentos. ... Obediência aos mandamentos de Deus em imitação de Cristo. ... Assim sendo, ele [o apóstolo João] ordena aos homens que dêem prova do seu conhecimento de Deus. Para saberem de certo se têm ou não o conhecimento de Deus, a prova é simples - guardam os mandamentos de Deus?” -- Através da Bíblia, págs. 344 e 341.

Isso está perfeitamente de acordo com as palavras do Senhor Jesus, em João 14:15 e 21, que diz:

“Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. . . . Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei, e Me manifestarei a ele”.

(12) Diante de Tudo o Que Foi Apresentado, Qual Deve Ser a Posição de Cada Ovelha do Rebanho da Assembléia de Deus?

O que nos diz a Palavra de Deus?

“Aquele pois que sabe fazer o bem e o não faz, comete pecado” (Tiago 4:17).

A Bíblia Viva registra este texto da seguinte maneira:

“Lembrem-se também de que, saber o que deve ser feito e não fazer, é pecado”.

(13) Como Cristão Sincero, Nascido de Novo, Qual Vai Ser a Minha Resposta ao Senhor?

12 perguntas para os inimigos dos 10 Mandamentos da lei de Deus

12 perguntas para os inimigos dos 10 Mandamentos da lei de Deus

Aos inimigos da verdade bíblica, uma sugestão para meditação. Muitos sãos os que se colocam de frente contra os 10 mandamentos da lei de Deus. Tenho presenciado grandes movimentos evangélico protestante se erguendo contra a lei de Deus. Em resposta a esses dissidentes protestantes, gostaria de lhes dirigir 12 perguntas do porque que Deus fez tanta diferenciação entre as leis, uma vez que vocês alegam não existir. Neste desafio, não vale o campo da argumentação. Apenas um assim diz o Senhor.
Portanto fica abaixo enumeradas de 1 a 12 as seguintes perguntas:

1º - Porque razão Deus chamou uma lei de lei do Senhor e outra lei de Moisés? Salmos 1:2; 19:7; Rom. 7:22. Neemias 8: 1

2º - Porque razão Deus chamou uma lei de lei real e outra de cédula de ordenança? Tiago 2: 8, Colossenses 2: 14

3º - Porque Deus mostrou uma lei antes do pecado do homem e outra depois? Romanos 4: 15, Leia Hebreus 10:1

4º - Porque a lei de 10 mandamentos Deus mesmo as escreveu e a outra mandou que Moisés escreve-se? Êxodo 31: 18, Deuteronômio 31: 9

5º - Porque Deus escreveu 10 mandamentos em pedras e mandou Moisés escrever o restante nos rolos? Êxodo 31: 18, Deuteronômio 31: 24

6º - Porque Deus mandou colocar 10 mandamentos dentro da arca e mandou que deixa-se de fora as outras 603 leis? Deuteronômio 10: 5, Deuteronômio 31: 26

7º - Porque Deus chamou uma lei de lei perfeita e a outra chamou de lei que não aperfeiçoa nada? Salmo 19: 7, Hebreus 7: 19

8º - Porque Deus chamou uma lei de eterna e outra de lei transitória? Salmos 111:7,8, Hebreus 10: 1

9º - Porque Deus chamou uma lei de santa e a outra que nada santifica? Romanos 7: 12, Hebreus 10: 1

10º - Porque Deus chamou uma lei de Espiritual e a outra de lei carnal? Romanos 7: 14, Hebreus 9: 10

11º - Porque Deus disse que uma lei não seria anulada e que outra lei seria cravada na cruz? Mateus 5: 17-19, Colossenses 2: 14

12º - Porque Deus disse que uma lei não seria mudada e nem anulada pela fé, e que outra lei sim seria cancelada? Romanos 3: 31, Efésios 2: 15

Se Deus não quisesse sugerir diferenciação de leis, porque razão faria tantas, tantas e tantas diferenças tão absolutamente claras assim?

São os chimpanzés 99,4% idênticos aos seres humanos?



Resumo


Existem muitas estatísticas que aparentemente indicam precisão na semelhança entre os genomas do ser humano e do chimpanzé. Embora um exame precipitado dos chimpanzés e dos seres humanos conduza de maneira razoável à expectativa de que os seus DNA's deveriam ter certa semelhança entre si e de que eles seriam mais semelhantes entre si do que poderiam ser ao de outros organismos, freqüentemente essas semelhanças são exageradas e carecem da precisão que usualmente se supõe. Em parte, isso é uma conseqüência das técnicas utilizadas para comparar as sequências, as quais proporcionam de fato números exatos, mas que não apontam necessariamente para a diferença ou a semelhança entre as sequências  Outro fator é a maneira pela qual se podem dispor os dados - antes da análise ou como parte do processo da análise. Em última instância, as semelhanças do DNA se assemelham filosoficamente às semelhanças morfológicas e a sua interpretação depende em grande parte da estrutura conceitual filosófica pela qual elas são consideradas.

Há pouco tempo os ônibus da minha redondeza apareciam com um aviso novo em cores na sua parte traseira. Em letras de imprensa, proclamava que os seres humanos e os chimpanzés são 98% idênticos[1] e acrescentava: “Venha conhecer os seus parentes”. Não estou seguro quanto à eficácia desses anúncios como método de atrair visitantes à nova exposição de símios no Jardim Zoológico, mas para a minha filha, estudante da sétima série, eles a impressionaram. Quando estatísticas como essas que parecem tão precisas chegam a campanhas publicitárias é provável que fiquem gravadas nas mentes tanto de crianças como de adultos. Mas, de onde surgem esses números? E o que eles significam na realidade? Muitos números, pouca precisão.

Mesmo um exame superficial dos percentuais de semelhança entre o genoma do chimpanzé e do ser humano revela rapidamente que toda a percepção de precisão é ilusória. É comum que apareça o número de 98%[2], assim como outros valores diversos. Por exemplo, 99,4% é outro valor publicado que parece ser mais preciso e faz aumentar o parentesco entre os seres humanos e os chimpanzés.[3] Quando se comparam partes dos genomas humano e do chimpanzé, um trabalho sugeriu[4] que eles são cerca de 98,77% idênticos. Por outro lado, algumas comparações publicadas anteriormente relativas a parte dos genomas humano e dos chimpanzés haviam diminuído essa estimativa para 95%.[5]

Quando em 2005 foi publicada uma cópia mais ou menos completa do genoma do chimpanzé,[6] a conclusão foi de que os genomas do ser humano e do chimpanzé eram 96% semelhantes. Apesar dessa estimativa ser significativamente menor do que a maioria das anteriores, esse novo valor levou a Frans de Waal, especialista em primatas da Emory University, a proclamar: 
“Darwin não foi somente provocador ao dizer que descendemos dos símios, mas também não foi suficientemente longe... Somos símios em todos os aspectos, desde nossos braços compridos e corpos sem cauda até nossos hábitos e temperamento”.[7]

Certamente, Darwin foi sim suficientemente longe sem a ajuda da tecnologia moderna de sequenciamento de DNA. Não é verdade a cantilena [lit. cantiga suave, ou monótona] proclamada frequentemente, de que Darwin jamais afirmou que os seres humanos descendiam dos símios.[8] Em seu livro A Origem do Homem, Darwin dedica todo o capítulo 6, intitulado “Sobre as afinidades e a genealogia do homem”, a desenvolver o argumento de que os seres humanos são símios, e portanto, da mesma forma que os demais
símios, descenderam de um ancestral comum a todos os símios, ele mesmo um símio.[9] 

Um dos grandes partidários de Darwin, Thomas Henry Huxley, fez com que esse argumento fosse divulgado já em 1863,[10] somente quatro anos após a publicação do livro A Origem das Espécies de Darwin, e muito antes da publicação do A Origem do Homem.

"Homologia", Darwinismo e Criação

Dentro dos limites do pensamento darwinista, as semelhanças entre os organismos, que frequentemente se denominam homologias, são tratadas como evidências de ancestralidade comum. Dessa maneira, pensa-se que dois organismos que possuem mais coisas comuns entre si do que com um terceiro organismo têm um antepassado comum mais recente do que teriam em relação com essa terceira criatura. Por exemplo, tanto as rãs como as vacas possuem olhos do tipo de câmara, quatro patas e muitas outras características comuns, mas as lombrigas não têm estas características, de maneira que, de acordo com o pensamento darwinista, as rãs e as vacas possuem um antepassado comum mais recente do que qualquer dos dois em relação às lombrigas. 

Ao referir-se ao sequenciamento de DNA, foi aplicada a mesma lógica: quando se percebe que os chimpanzés e os seres humanos possuem mais DNA em comum do que qualquer um destes em relação a outros organismos, o que é visto como uma forte confirmação das idéias de Darwin. Entretanto, o DNA possui algo mais, já que é o próprio material genético que se transmite de pai para filho.

Sob uma perspectiva criacionista, a semelhança do DNA dos seres humanos e dos chimpanzés nada tem de surpreendente. De todos os animais, os chimpanzés e os gorilas são os que mais se parecem com os seres humanos. Seria alarmante descobrir que o Criador teria voltado à sua prancheta de projetos para criar um código completamente diferente para o chimpanzé. Isso seria ilógico, algo como observar que os automóveis Toyota Camry e Corolla são parecidos e então predizer que os projetos de engenharia desses automóveis devem ser completamente diferentes.

Os símios se parecem mais com os seres humanos do que as vacas porque, entre outras coisas, o seu DNA é mais semelhante ao dos seres humanos. Isso significa que, se bem que as semelhanças das seqüências de DNA pareçam ser exatamente o que os criacionistas e evolucionistas esperam, alguns darwinistas agem como se isso confirmasse de alguma forma o pensamento darwinista e refutasse de algum modo o Criacionismo.

Explicando as diferenças

Uma pergunta ainda mais interessante que a criação explica muito bem e o darwinismo afirma explicar, é de que maneira surgiram essas diferenças entre o genoma dos seres humanos e o do chimpanzé. A explicação disso exige conhecer as diversas espécies de diferenças que poderiam existir entre os dois genomas. A Figura 1 resume algumas dessas diferenças. Apesar das analogias com a linguagem não serem perfeitas, existem suficientes semelhanças entre a maneira com que o DNA codifica a informação e a forma com que as letras codificam a informação na nossa língua portuguesa, de maneira que é possível apresentar – utilizando exemplos de nossa língua – uma ilustração geral dos problemas inerentes e decidir quão semelhantes são duas sequências  de DNA.


Lembremos que o DNA é codificado em “letras” moleculares denominadas bases. Diferentemente da língua portuguesa, no “idioma” do DNA existem somente quatro letras, que se abreviam como A, T, G e C. Então, imaginemos duas sequências de DNA:
  1. GAATGC
  2. TAATGA
Há um total de seis letras em cada uma dessas seqüências e elas só diferem entre si em duas bases, a primeira e a última de cada sequência. Se somente se comparar o número de letras em comum, então essas sequências seriam 2/3 ou 67% idênticas. Um exemplo semelhante seria dado em português pelas palavras “tia” e “mia”, que são 67% idênticas se considerarmos as letras, embora seus significados sejam completamente diferentes.

No exemplo anterior do DNA, se essas duas sequências fossem parte de um gene codificador de proteína, teriam significados completamente diferentes. No momento da codificação para a produção de uma proteína, o DNA utiliza palavras denominadas códons, que são compostos por três bases. Cada códon codifica um aminoácido e as proteínas são simplesmente sequências específicas de aminoácidos que foram agrupadas. 

Nesse caso particular, as letras GAA da primeira sequência se referem ao aminoácido ácido glutâmico (glutamato), e as letras TGC [11] referem-se a um aminoácido muito diferente chamado cisteína. Os códons da segunda sequência TAA e TGA, embora difiram em uma base de cada um dos códons do DNA da primeira seqüência, têm significados totalmente diferentes. De fato, nenhum deles codifica um aminoácido. Esses códons são chamados “códons finalizadores”, já que atuam como pontos no fim de uma frase na linguagem do DNA, isto é, sinalizam onde termina a codificação do DNA em uma proteína.

Pequenas mudanças e grandes diferenças

A lição que deve ser lembrada de tudo isso é que mudanças relativamente pequenas no DNA podem fazer uma grande diferença. Esta é a característica comum tanto das sequências de DNA como das palavras em nossa língua. Às vezes somente deslocar uma letra para uma posição diferente dentro de uma palavra pode fazer uma enorme diferença. No DNA, os códons GGU e UGG codificam aminoácidos, porém o primeiro codifica o aminoácido mais simples, a glicina, enquanto que o segundo codifica o triptofano, que está entre os aminoácidos maiores e mais complexos.

Um exemplo em nossa língua seria simplesmente remover a letra “r” da palavra “rato” e criar uma palavra completamente diferente como “ato”. Na Figura 2 temos um exemplo de duas sequências de DNA que diferem em menos de 1%, porém produzem resultados muito diferentes:

Existem 444 bases em cada uma dessas sequências que diferem em somente uma base, a vigésima, na primeira linha da sequência (ressaltada em negrito).[12] Assim, a diferença sequencial entre estas sequências é de 0,225%. Elas são 99,775% idênticas, e embora a primeira sequência codifique uma das proteínas da hemoglobina normal, a segunda sequência codifica uma proteína anormal, que causa a anemia falciforme, uma enfermidade genética devastadora.[13] 

A diferença de 0,225% na sequência de DNA se traduz em uma diferença de 0,676% na sequência da proteína, e essa diferença mínima ocasiona uma séria enfermidade. Nem todas as mudanças desta ordem têm um impasse tão grande, entretanto esta ilustração serve para mostrar que pequenas diferenças nas sequências de DNA podem produzir (e de fato produzem) diferenças enormes nos organismos.

Quantificando semelhanças e diferenças

Como se determina se realmente duas sequências são essencialmente as mesmas ou são totalmente diferentes? Obviamente, olhando simplesmente para as letras individuais, isso não será suficiente para determinar se os dois documentos são diferentes ou semelhantes. As mesmas letras exatas do alfabeto são utilizadas para codificar informação na versão Almeida [Revista e Atualizada] da Bíblia e no livro A Origem das Espécies

No DNA são utilizadas exatamente as mesmas bases para codificar a informação nos seres humanos e na pequena bactéria Escherichia coli que vive em nosso intestino. Ao comparar livros, pode ser que muitas ou até todas as palavras utilizadas sejam as mesmas, embora os livros sejam claramente diferentes. Ao comparar os organismos, os códons utilizados para codificar as proteínas podem ser os mesmos, mas os organismos são diferentes.

Fica claro que um fator importante a ser levado em conta ao comparar as sequências de DNA é o tamanho das sequências comparadas. Outro fator importante a ser considerado ao comparar as sequências de DNA é que a maneira com que a informação que codifica a forma em que o DNA é expresso como proteína se mostra muito diferente da forma em que expressamos as coisas em nossa língua. Embora seja comum pensar no DNA como codificador principalmente de proteínas, este não é o caso no homem: somente cerca de 3% do DNA humano na realidade codifica proteínas. 

No passado, pensava-se que os 97% restante eram simplesmente desperdícios do processo evolutivo e constituíam essencialmente “DNA lixo”. Com o tempo, tornou-se evidente que uma parte considerável desse DNA não codificado regula a produção de proteínas, enquanto que outras partes participam de atividades vitais adicionais.[14] Nos genomas humano e dos chimpanzés, grande parte deste DNA não codificado encontra-se na forma de sequências repetidas. É difícil calibrar a importância dessas sequências repetidas ou mesmo avaliá-las, já que apresentam desafios únicos para as técnicas modernas de sequenciamento de DNA. É por isso que, embora falemos da sequência do genoma humano como algo completo, ela não está realmente 100% completa. 

Como se supôs que as sequências repetidas não tinham importância, estas foram ignoradas em algumas comparações de sequências. Por exemplo, nos estudos sobre os quais se baseia a percentagem de 98% de semelhança entre o DNA do ser humano e o do chimpanzé, o DNA repetitivo foi eliminado antes de ser feita a comparação.[15] Isto é vagamente análogo à comparação das palavras utilizadas em dois livros depois de serem removidas as palavras mais comuns em um idioma,[16] algo que claramente poderia desviar o resultado de qualquer comparação estatística. 

Um fator adicional que complica a observação de comparações entre os genomas de organismos diversos é que as diferenças parecem estar concentradas em áreas específicas de seus genomas, e não distribuídas de maneira aleatória. Por exemplo, os genomas humano e do chimpanzé apresentam essa variação com relação à quantidade de diferenças existentes entre segmentos análogos, o que sugeriu que no passado ambos os organismos tivessem evoluído até se tornarem espécies separadas, e então se separaram durante milhões de anos antes de voltar a se unir há cerca de 6,3 milhões de anos, para então se separarem outra vez.[18] Esta variação da quantidade de diferenças evidentes nas sequências não se encontra somente a nível de DNA, mas também em genes específicos que codificam proteínas específicas. 

Por exemplo, certo número de genes que sabidamente desempenham um papel no desenvolvimento do sistema nervoso possui – e isso não é surpresa – maiores diferenças do que a média das diferenças entre os genes humanos e os do chimpanzé. Os darwinistas atribuem isso à “seleção positiva” desses genes,[19] porém não fica claro como determinar porque essa seleção haveria operado nesses genes relacionados com a inteligência dos antepassados humanos e não nos antepassados do chimpanzé. É difícil imaginar que a inteligência se adapta somente aos seres humanos e seus antepassados. Entretanto, essas variações no grau de diferenças entre os diversos segmentos de DNA não estão restritas a genes individuais ou a parte de cromossomos. 

Existem diferenças notavelmente pequenas entre os cromossomos X do chimpanzé e os dos seres humanos, em comparação com as diferenças existentes entre os outros cromossomos. Não fica claro de imediato de que maneira a seleção natural poderia ter feito isto, e parece ser necessário algum tipo de distorção para fazer com que os dados se encaixem com as pressuposições darwinistas.

Coisas distintas derivadas de partes semelhantes

Existe ainda outra profunda diferença entre a forma com que funcionam o genoma humano e o do chimpanzé, e pode ser que isso seja de maior impacto sobre o fato de que esses genomas não produzem organismos essencialmente idênticos. Compreender isso exige uma forma levemente diferente de ver o papel que desempenham as proteínas nos seres vivos. 

O DNA codifica as proteínas de maneira muito semelhante à que uma lista de especificações pode definir qual o tipo de parafuso ou peça é utilizado em uma máquina. Podem-se combinar muitas partes de diversas formas para obter tipos diferentes de máquinas. Por exemplo, se se perdesse um parafuso da paleta que mantém unidos um par de tesouras, seria possível substituí-lo por um parafuso de cabeça oca. Ao contrário, poderia ser possível tomar as mesmas partes ou partes muito semelhantes às encontradas numa máquina e combiná-las para produzir um mecanismo muito diferente. Por exemplo, seria possível combinar um feixe de suspensão, alguns parafusos, cabos e algumas outras partes de um veículo para fabricar um excelente arco para atirar flechas.

Qual é a relação de tudo isto com o genoma humano e o do chimpanzé? Embora seja tentador pensar que as diferenças entre os seres humanos e os chimpanzés são os resultados entre as diferenças de suas respectivas proteínas, na realidade as diferenças são provavelmente resultado das formas com que as partes das proteínas se agrupam e não das diferenças entre elas. Isso caracteriza exatamente o que se vê quando se produzem proteínas individuais a partir da informação encontrada nos genomas humano e dos chimpanzés, respectivamente. 

A verdade é que os genes se exprimem de maneira muito diferente nos diversos primatas, aí incluídos os seres humanos e os chimpanzés. Estas diferenças na expressão dos genes parecem ser o resultado das diferenças de um subgrupo de proteínas chamado “fatores de transcrição”.[20] Não deveria ser surpreendente descobrir que os darwinistas também atribuem essas diferenças à “seleção positiva”.

Não é simplesmente que as próprias proteínas se combinam sob diversas formas para formar os diferentes tipos de seres vivos; no que diz respeito aos chimpanzés e aos seres humanos, os próprios genomas se agrupam de maneiras distintas interessantes. Por exemplo, durante a reprodução sexuada, o DNA de ambos os pares é embaralhado da mesma forma que as cartas de um baralho para criar os cromossomos únicos que estarão no espermatozoide e no óvulo e, consequentemente, na descendência de um casal. Quando isso acontece, o DNA tem que ser quebrado fisicamente e então colado outra vez. Esse processo é complexo e não se produz ao acaso. Os locais onde se produzem esses cortes e novas combinações (recombinações) são diferentes nos cromossomos dos chimpanzés e nos cromossomos humanos.

Resumo e precaução

Então, os seres humanos são idênticos aos símios? A resposta a que se chega dependerá, em grande parte, das pressuposições filosóficas que sejam incorporadas aos dados. Neste trabalho, tentei mostrar que os valores dados pelos percentuais de diferenças entre os genomas humano e do chimpanzé carecem da precisão que se atribui ao seu uso. Assim mesmo, os lugares dos respectivos genomas que são comparados farão uma diferença muito grande nas conclusões a serem tiradas. 

Em última análise, a maneira pela qual se traduz a informação do DNA codificado à proteína, e finalmente aos seres vivos, difere profundamente entre os seres humanos e os símios. Se alguém assim desejasse, poderia enfatizar as abundantes diferenças entre o DNA do ser humano e o do chimpanzé. Mesmo assim, é digno de nota que, à medida em que se publica mais informações que comparam os genomas, as diferenças parecem ser mais profundas do que se pensava há uns poucos anos atrás.

Porém, seria ridículo sugerir que os chimpanzés não são mais semelhantes aos seres humanos do que as rãs, os peixes, as moscas ou as aves. Em qualquer grupo de objetos ou criaturas, alguns se parecem mais com outros. A grande pergunta é a que conclusão se deveria chegar a partir dessas semelhanças e diferenças.

Existe ainda algo mais que deveria servir de alerta a quem deseje chegar a conclusões gerais, e isso é a maneira preocupante pela qual os defensores tanto do darwinismo quanto do criacionismo têm utilizado dados, no passado, em defesa de suas diferentes posturas. Em nossa própria igreja [Adventista do Sétimo Dia] existem numerosas declarações publicadas que, na ocasião, provavelmente não ajudaram e que hoje parecem inquietantes. Por exemplo, Urias Smith sustentava na primeira página da revista denominacional Review and Herald que:
“Os naturalistas afirmam que a linha divisória entre os seres humanos e os animais foi perdida em confusão. Isso é impossível, já que eles mesmos afirmam saber exatamente onde termina o ser humano e começa o animal”.[22] 

Essa linha de pensamento também pode ser encontrada em declarações posteriores, como a de Dores Robinson, secretária de Ellen G. White, que escreveu: 
“Qualquer pessoa que observe o chimpanzé, o gorila e o orangotango, não achará difícil crer que eles têm algum antepassado comum com a raça humana. [...] É muito mais razoável crer que os símios descenderam do homem.” [23] 

Por outro lado, pelo menos um darwinista baseado em sua compreensão da semelhança dos 98% entre os genomas humano e do chimpanzé defendeu a aterradora perspectiva de criar quimeras humano-símias:
“Já que nestes obscuros dias de anti-evolucionismo ignorante, em que existem fundamentalistas religiosos na Casa Branca que controlam o Congresso [americano] e tentam distorcer o ensino da ciência em nossas instituições educacionais, uma dose poderosa de realidade biológica seria realmente saudável. E esta é precisamente a mensagem que poderiam transmitir os clones de quimeras, híbridos ou espécies mistas”.[24]

A Bíblia é explícita com relação ao lugar especial do ser humano na criação. 
“E criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou”.[25] 

Devido à sua própria natureza e ao fato de que agora vemos “por espelho, obscuramente”,[26] a ciência não pode trazer respostas definitivas sobre a natureza da humanidade; suas conclusões são invariavelmente tentativas e estão sujeitas ao filtro filosófico através do qual os dados são analisados. Embora com essas limitações, é interessante observar que existe a clara tendência, que é evidente em algumas outras áreas da ciência, de que, à medida que aumenta a compreensão e se acumulam os dados, as afirmações temerárias do passado, que pareciam ser inconsistentes com as perspectivas bíblicas tradicionais, são postas em dúvida, enquanto que as perspectivas consistentes com as afirmações bíblicas parecem se tornar mais sustentáveis.

Referências
  1. Esta estatística se repete em muitos lugares, inclusive no site do Zoológico de San Diego: http://www.sandiegozoo.org/animalbytes/tchimpanzee.html.
  2. Por exemplo: Marks, J. 2002. What It Meansto Be 98% Chimpanzee: Apes, People, and Their Genes. University of California Press, Berkeley. 325 páginas.
  3. Wildam DE, Uddin M, Liu G, Grossman LI, Goodman M. 2003. “Implications of natural selection in shaping 99,4% nonsynonymous DNA identity between humans and chimpanzee: Enlarging genus Homo.” Proceedings of the National Academy of Sciences (USA) 100:7181-7188.
  4. Fujiyama A, Watanabe A, Toyoda A, Taylor TD, Itoh T, Tsai S-F, Park H-S, Yaspo M-L, Lehrach H, Chen Z, Fu G, Saitou N, Osoegawa K, de Jong PJ, Suto Y, Hattori M, Sakakil Y. 2000. “Construction and Analysis of a Human-Chimpanzee Comparative Clone Map.” Science 295:313-134.
  5. Britten, R.J. 2002. “Divergence between samples of chimpanzee and human DNA sequences is 5% counting indels.” Proceedings of the National Academy of Sciences (USA) 99:13633-13635.
  6. “The Chimpanzee Sequencing and Analysis Consortium. 2005. Initial sequence of the chimpanzee genome and comparison with the human genome.” Nature 437:69-87.
  7. É citado Frans de Waal no site Noticias da National Geographic: http://news.nationalgeographic.com/news/2005/08/0831_050831_chimp_genes.html.
  8. Por exemplo, ver: Allen W. 2004. Editorial. National Geographic, Novembro.
  9. A seguinte citação do capítulo 6 de A origem do Homem resume a argumentação: “Se for admitido que os símios antropomorfos formam um subgrupo natural, então, como o homem coincide com eles, não só em todas essas características que possui em comum com todo o grupo catarrino [macacos do Velho Mundo], como também em outras características peculiares, tais como a ausência de cauda e calosidades e na aparência geral, se poderia inferir que algum membro antigo do subgupo antropomórfico deu origem ao homem. Não parece provável que, mediante a lei da variação análoga, um membro de uma das outras infra-ordens tenha originado uma criatura semelhante a um homem que se parece com as supra-ordens antropomórficas em tantos aspectos. Sem dúvida que o homem, em comparação com a maioria de seus congêneres, passou por modificações extraordinárias, principalmente como conseqüência do grande desenvolvimento de seu cérebro e sua posição ereta; sem dúvida, deveríamos nos lembrar que este não é senão uma das várias formas excepcionais de primatas.”
  10. Huxley TH. 1863. Evidence as to Man’s Place in Nature.
  11. Por consistência e para evitar confusão, aqui só nos referimos ao DNA. Observe-se, não obstante, que os códons só se transformam em aminoácidos utilizando cópias de RNA feitas a partir do DNA e no RNA se utiliza a uracila (U) no lugar da timina (T), de maneira que, como cópia de RNA, este códon em realidade seria lido UCG e não TGC. Como RNA, os códons da seqüência 2 seriam lidos UAA e UGA e não TAA e TGA.
  12. A proteína madura da betaglobina começa com o aminoácido valina. O aminoácido alterado na betaglobina S é o sexto aminoácido, o ácido glutâmico da betaglobina normal que é convertido em valina na proteína mutada. O primeiro aminoácido codificado nestas sequências dadas é em realidade a metionina, mas este aminoácido é removido na forma madura da proteína.
  13. Esta enfermidade é a anemia falciforme, que ocorre em índices maiores entre os habitantes da África equatorial e seus descendentes. Nos indivíduos com anemia falciforme, os glóbulos vermelhos sofrem um alargamento devido à polimerização da hemoglobina ao perder oxigênio. Estas células em forma de foice (falciformes) obstruem os vasos sanguíneos e são destruídas com rapidez, o que resulta em danos aos órgãos e anemia crônica. 
  14. Standish TG. 2002. “Rushing to judgment: Functionality in noncoding or ‘junk’ DNA”. Origins 53:7 30.
  15. Sibley CG, Ahlquist JE (1984) “The phylogeny of the hominoid primates, as indicated by DNADNA hybridization.” Journal of Molecular Evolution 20:2-15. Ver também: Sibley CG, Ahlquist JE. 1987. “DNA hybridization evidence of hominoid phylogeny: Results from an expanded dataset.” Journal of Molecular Evolution 26:99-121. Deve-se destacar que o trabalho de Sibley e Ahlquist, apesar de ser citado com frequência e de ser uma fonte possível dos 98% de semelhança, é controvertido devido a acusações de manipulação dos dados. Ver http://personal.unce.edu/jmarks/DNAHYB/dnahyb2.html.
  16. Para apreciar o impacto disso, em inglês, ver http://www.world-english.org/english500.htm ou alguma outra fonte que enumere as palavras mais utilizadas na língua inglesa.
  17. Este é o número utilizado no cenário descrito no trabalho que informa estes resultados. A citação é feita para ilustrar o ponto, e não em apoio da ideia que a vida tem milhões de anos.
  18. Patterson N, Richter DJ, Gnerre S, Lander ES, Reich D. 2006. “Genetic evidence for complex speciation of humans and chimpanzees.” Nature 441:1103-1108.
  19. Ponting C, Jackson AP. 2005. “Evolution of primary microcephaly genes and the enlargement of primate brains.” Current Opinion in Genetics & Development 15:241-248.
  20. Gilad Y, Oshlack A, Smyth GK, Speed TP, White KP. 2006. “Expression profiling in primates reveals a rapid evolution of human transcription factors.” Nature 440:242-245.
  21. Winckler W, Myers SR, Tichter DJ, Onofrio RC, McDonald GJ, Bontrop RE, McVean GAT, Gabriel SB, Reich D, Donnelly P, Altshuler D. 2005. “Comparison of Fine-Scale Recombination Rates in Humans and Chimpanzees.” Science 308:107-111.
  22. Uriah Smith. “The Visions – Objections Answered: Obj. 37”, Advent Review and Sabbath Herald 28(9) (July 31, 1866): 65, 66.
  23. Robinson DE, 1931. “Amalgamation Versus Evolution”. Elmshaven, St. Helena, California, White Document File 316, Heritage Room, Loma Linda University.
  24. David P. Barash DP. 2006. “When Man Mated Monkey”, July 17, 2006, Los Angeles Times. http://www.latimes.com/news/opinion/la-oe-barash17jul17,0,1775276.story?coll=la-opinion-rightrail.
  25. Gênesis 1:27 RV.
  26. I Coríntios 13:12.

Fonte: Dr. Timothy G. Standish (Geoscience Research Institute). Ciências das Origens, Sociedade Criacionista Brasileira, n.° 13, p. 1-7, 2007. Disponível em: <http://www.scb.org.br/cienciadasorigens/13.pdf> Acesso em: 22 mai. 2013.

Fonte: (Biologia Teista)

Escola Sabatina Lição 9 – O Dia do Senhor (Sofonias e Naum)

Sábado à tarde

Ano Bíblico: Ne 1–4



VERSO PARA MEMORIZAR:

“O Senhor será terrível contra eles, porque aniquilará todos os deuses da Terra; todas as ilhas das nações, cada uma do seu lugar, O adorarão” (Sf 2:11).



Leituras da Semana:

Pensamento-chave: O juízo está vindo, mas a graça e a misericórdia ainda estão disponíveis aos que as buscam fervorosamente.

Se os livros dos profetas fossem colocados em ordem cronológica, Sofonias estaria entre Isaías e Jeremias. Durante o reinado de Manassés, o mais perverso rei de Judá, a pregação de Sofonias deu apoio a Jeremias e, juntos, eles ajudaram a desencadear um reavivamento durante o reinado de Josias, neto de Manassés.
A pregação de Sofonias condenou a extrema corrupção encontrada na sociedade judaica. Ele apontou para a necessidade de arrependimento com base no fato de que o amor de Deus ainda estava chamando Seu povo à humildade e fidelidade. Sua mensagem foi dupla: há uma ameaça de um juízo iminente e universal, que incluirá até mesmo o povo de Deus. No entanto, também há a promessa de que os salvos de todas as nações se unirão ao remanescente de Israel em servir a Deus e desfrutar de Suas bênçãos. A lição desta semana mostra que a mensagem de Sofonias ainda é importante para os que proclamam a divina mensagem de esperança para o mundo caído.




Domingo

Ano Bíblico: Ne 5–8



Dia de trevas


O ponto central da mensagem de Sofonias é o “Dia do Senhor” (Sf 1:7). Para os profetas bíblicos, o Dia do Senhor se refere a um período específico de tempo em que Deus intervém nos assuntos humanos, para salvar e julgar. A maioria das pessoas do antigo Israel acreditava que nesse dia o Senhor salvaria e exaltaria Israel, enquanto as nações inimigas seriam destruídas para sempre. Para grande surpresa dos que o ouviam, o profeta declarou que o Dia do Senhor seria de condenação até mesmo para o povo de Deus (Sf 1:1-5), porque as pessoas haviam pecado contra Ele (Sf 1:17).

1. Compare Sofonias 1:14-18 com Joel 2:1-11 e Amós 5:18-20. Como eles descrevem “o Dia do Senhor?”

Sofonias comparou o iminente juízo à destruição de toda forma de vida nos dias do grande dilúvio (Gn 6–8). A lista da destruição em Sofonias 1:2, 3 foi organizada até certo ponto em ordem inversa em relação à criação original de Deus: humanidade, animais terrestres, aves do céu e peixes do mar (compare com Gn 1:20-27).
O profeta advertiu as pessoas de que elas não poderiam pagar para se livrarem do juízo (Sf 1:18). Nem prata nem ouro os protegeriam da ira do Senhor. As pessoas complacentes em Jerusalém afirmavam que Deus não fazia bem, nem mal. Elas simplesmente não esperavam que o Senhor fizesse alguma coisa (Sf 1:12). Mas os juízos divinos revelam quanto Deus trabalha ativamente para assegurar que haja um futuro para Seu povo fiel.
Sofonias deixa claro que o juízo divino não é apenas punitivo, mas também corretivo. O Senhor estende uma promessa de abrigo aos que O buscam (Sf 2:3). O Dia do Senhor é mais do que o fim do mundo. É o começo do futuro estabelecimento do governo de Deus, que durará para sempre.

Leia Sofonias 1:18. Que tipo de situações temos enfrentado nas quais todo o dinheiro do mundo não poderia nos salvar?




Segunda

Ano Bíblico: Ne 9–11



Os humildes da Terra


Em Sofonias 2:1-3, vemos o chamado do profeta ao arrependimento. Embora a destruição fosse iminente, ainda havia tempo para se proteger da calamidade, mas somente se a nação se arrependesse. Os ímpios que se recusassem a se arrepender, no dia do juízo seriam consumidos como a palha. No Salmo 1:4 os ímpios também são comparados à palha e, no fim, eles perecem.
Com as palavras “Buscai ao Senhor”, Sofonias estava encorajando os que se humilhavam diante de Deus a se manterem firmes na fé. O profeta ensinou que buscar ao Senhor é o mesmo que procurar justiça e humildade. Essa atitude de arrependimento era essencial a fim de escapar do juízo vindouro.

2. Sofonias chama o povo arrependido de “mansos da Terra” (Sf 2:3). Como as seguintes passagens lançam luz sobre essa expressão, que também é traduzida como “humildes da Terra”? Mt 5:3; Sl 76:9; Is 11:4; Am 8:4

Os mansos são os que se mantêm fiéis a Deus e que são guiados e ensinados por Ele. O salmista diz: “Bom e reto é o Senhor, por isso, aponta o caminho aos pecadores. Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o Seu caminho” (Sl 25: 8, 9).
Os humildes são chamados a se prepararem para o juízo iminente, buscando a Deus, a justiça e a humildade.
A possibilidade de sobrevivência para os mansos que são fiéis é expressa pela palavra porventura. Sobrevivência dependia unicamente da graça divina, e a graça nunca deve ser desprezada. Diante da destruição iminente, havia esperança para o futuro em Deus, que é misericordioso. O Senhor havia prometido proteger todos que confiassem nEle (Jl 3:16; Na 1:7). Esse tipo de confiança expulsa a autossuficiência, a astúcia e o engano.
“Ninguém é aparentemente mais desamparado, e na realidade mais invencível, do que a pessoa que sente sua nulidade e confia inteiramente nos méritos do Salvador. Pela oração, pelo estudo de Sua Palavra, pela fé em Sua constante presença, a mais fraca das criaturas humanas pode viver em contato com o Cristo vivo, e Ele a segurará com mão que nunca a soltará” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 182). Qual tem sido sua experiência com essas promessas maravilhosas? Como você pode aprender a ter esse tipo de comunhão profunda com o Senhor?




Terça

Ano Bíblico: Ne 12, 13



Cidade corrupta


Um provérbio chinês diz que a mancha mais escura no quarto está localizada logo abaixo da vela. Esse provérbio pode ser aplicado à condição moral de Jerusalém no tempo de Sofonias. O profeta havia acabado de fazer o pronunciamento dos juízos divinos sobre os países vizinhos de Judá (Sf 2), como a Filístia, no oeste, Moabe e Amom, no leste, Etiópia, no sul e Assíria, no leste. No entanto, ele não parou por aí e passou a expor os pecados dos que habitavam na própria cidade de Deus na Terra, Jerusalém.

3. Leia Sofonias 3:1-5. Quem está sendo condenado, e por quê? Como o povo de Deus, tendo recebido tanta luz e verdade, pôde se tornar tão corrompido? Como podemos evitar que a mesma coisa aconteça conosco?

A capital de Judá estava no centro das preocupações de Sofonias. Ele acusou seus líderes a respeito da degradação moral da cidade. A corrupção surgiu diretamente do fracasso de seus líderes em viver de acordo com as funções e responsabilidades que lhes haviam sido designadas (compare com Jr 18:18; Ez 22:23-30).
O tribunal corrupto dirigido pelos príncipes foi comparado a “leões rugidores” e os juízes foram caracterizados como “lobos do cair da noite.” O templo não estava em uma situação melhor porque os sacerdotes não ensinavam a Palavra de Deus, e os profetas não falavam a verdade.
“Durante o reinado de Josias, a palavra do Senhor veio a Sofonias, especificando claramente os resultados da continuada apostasia e chamando a atenção da verdadeira igreja para a gloriosa perspectiva de além. Suas profecias de juízo impendente sobre Judá se aplicam com igual força aos juízos que devem cair sobre um mundo impenitente por ocasião da segunda vinda de Cristo” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 389).

Olhe ao seu redor. Por mais atraente que seja, o mundo está condenado à destruição final. Não é preciso acreditar na Bíblia para ver como essa destruição pode acontecer facilmente. Por que o Senhor é a nossa única esperança, e como podemos aprender a confiar nEle mais e mais e não confiar nas coisas vãs e vazias deste mundo?



Quarta

Ano Bíblico: Et 1–4



O maior deleite de Deus


“O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; Ele Se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no Seu amor, regozijar-Se-á em ti com júbilo” (Sf 3:17).

Na seção final de seu livro (Sf 3:9-20), Sofonias passa do tema da ira para o da restauração. Além do juízo, chegamos aos objetivos finais de Deus. Quando as nações forem disciplinadas, todas elas invocarão o Senhor e O servirão de todo o coração. Os lábios do povo serão purificados para que todos adorem e louvem ao Senhor, servindo-O. Um remanescente pequeno, e também humilde e fiel, sobreviverá em Judá e tomará o lugar dos líderes orgulhosos.
Ainda mais importante, Deus habitará com Seu povo e corrigirá os erros do passado. Os fiéis não mais precisarão viver com medo, porque o Senhor estará com Seu povo, habitando no meio deles. Ele será seu Libertador e Salvador. “Serão apascentados, deitar-se-ão, e não haverá quem os espante” (Sf 3:13).
Tais bênçãos normalmente fariam com que o povo de Deus se alegrasse nEle, mas o profeta declarou que será Deus que Se regozijará neles. Seu amor e alegria em relação ao Seu povo serão tão grandes que Ele exclamará com júbilo por causa deles.

4. Como o profeta Isaías descreve a alegria de Deus em Seu povo redimido? Is 62:5; 65:19

O grande Rei, o Guerreiro divino, protegerá e reivindicará Seu povo. Ele nos concederá todos os benefícios de Sua vitória conquistada para nós na cruz. Ele exaltará o humilde e transformará a vergonha, sofrimento e alienação em uma experiência de honra, bênçãos e de Sua própria presença. O coxo e o rejeitado seriam destacados, um tema que está no centro da mensagem proclamada por Jesus Cristo.
Mesmo em meio a essas advertências terríveis, o Senhor ofereceu esperança ao Seu povo. Como podemos aprender a ter confiança na promessa da segunda vinda de Cristo? Como podemos aprender a manter viva essa esperança, especialmente em momentos de dificuldade, quando o mundo não nos oferece nada além de tristeza?




Quinta

Ano Bíblico: Et 5–7


Deus é nossa força


5. Leia Naum 1–3. O que esses capítulos nos ensinam sobre o caráter de Deus? Como podemos aplicar o que é visto ali à nossa compreensão dos eventos dos últimos dias?

A profecia de Naum é a Palavra de Deus contra os reinos deste mundo representados por Nínive. Quando o profeta observou o mundo, viu a mão de Deus se movendo contra o Império Assírio. Ele anunciou que sua capital, Nínive, em breve cairia, para nunca mais se levantar novamente. Naum falou com absoluta confiança porque conhecia o caráter de Deus e, pelo dom da profecia (Na 1:1), o Senhor lhe havia mostrado o que aconteceria. O Senhor não deixará impune o culpado (Na 1:3; Êx 34:6, 7).
Os assírios tinham saqueado muitas nações e tinham desejo insaciável de poder. Sua crueldade era notória. Como “navalha” de Deus (Is 7:20), eles haviam tosquiado avidamente seus vizinhos. Então, chegou o momento de quebrar a navalha. Instrumentos do juízo divino não estão isentos do julgamento. Nínive não mais existe, mas o testemunho profético permanece vivo. Isso nos faz lembrar que, embora a justiça de Deus pareça lenta, no fim das contas, nada pode impedi-la.
Como vimos em uma lição anterior, anos antes do tempo de Naum, os ninivitas, tendo ouvido a pregação de Jonas, se arrependeram e Deus poupou a cidade. Mas o arrependimento não durou. O povo voltou aos seus velhos caminhos. Muitos países que haviam sofrido sob seu jugo opressivo teriam recebido a notícia da queda de Nínive com estrondosa aclamação. Um mensageiro viria para trazer as boas notícias (Is 52:7) de que o poder da Assíria estava quebrado e seus deuses haviam sido derrotados. O povo de Deus poderia novamente adorar em paz (Na 1:15).
Ainda que a ira divina seja grande, maior é a ternura de Sua misericórdia. Ele protege os que esperam a plenitude da Sua bondade. Naum ensina que Deus cuida dos que nEle confiam, mas mostra que, com um dilúvio avassalador Ele perseguirá Seus inimigos com trevas (Na 1:8). Deus estava por trás de tudo, pois Ele havia determinado que o dia do juízo de Nínive havia chegado.
O profeta mostra que Deus tem grande poder. Diante dEle, toda a criação treme. Ele não tolera o pecado para sempre. Ao mesmo tempo, Ele é o Salvador dos que confiam nEle. Não há meio termo. Estamos de um lado ou do outro. Jesus disse: “Quem não é por Mim é contra Mim” (Mt 12:30).




Sexta

Ano Bíblico: Et 8–10



Estudo adicional


Com infalível exatidão, o Infinito ainda ajusta conta com as nações. Enquanto Sua misericórdia é oferecida, com chamados para o arrependimento, essa conta permanece aberta; mas quando as cifras alcançam certo montante estabelecido por Deus, começa o ministério de Sua ira. A conta é encerrada. Cessa a divina paciência. A misericórdia não mais pleiteia em seu benefício” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 364).
“Perante os mundos não caídos e o Universo celeste, o mundo terá de dar contas ao Juiz de toda a Terra, o mesmo que eles condenaram e crucificaram. Que dia de acerto de contas será esse! O grande dia da vingança de Deus! Cristo não estará então no tribunal de Pilatos. Pilatos, Herodes e todos os que dEle zombaram, O açoitaram, rejeitaram e crucificaram, então compreenderão o que significa sentir a ira do Cordeiro. Seus atos aparecerão diante deles em seu verdadeiro caráter” (Ellen G. White,Testemunhos para Ministros, p. 132).
Perguntas para reflexão

1. Algumas pessoas do tempo de Sofonias faziam coisas terríveis contra o Senhor e contra seus compatriotas, enquanto outras eram complacentes quando tais males ocorriam. Qual desses dois pecados é pior aos olhos de Deus?
2. Leia novamente o texto de Ellen G. White do livro A Ciência do Bom Viver, p. 182, citado na lição de segunda-feira. O que significa confiar “inteiramente nos méritos do Salvador”? Como essas palavras nos revelam a grande verdade da salvação pela fé unicamente em Cristo, e por que essa verdade é tão central para nossas crenças?
3. Por que é tão fácil, especialmente para os que vivem na riqueza e conforto, esquecer sua completa dependência de Deus? Como podemos nos proteger dessa ilusão fatal?
4. Pense mais sobre o Senhor Se alegrando e Se regozijando em Seu povo com brados de alegria. Costumamos pensar em nós mesmos cantando e nos alegrando em Deus e no que Ele fez por nós. O que significa que Ele Se alegra e Se regozija em nós com brados de alegria? Como pode ser isso, considerando o estado patético em que nos encontramos?

Respostas sugestivas: 1. Será um dia de juízo, destruição, amargura e aflição; no dia do Senhor, a Terra seria assolada por um exército de guerreiros poderosos, símbolo do exército do Senhor; o dia do Senhor seria como fugir de um leão e encontrar um urso. 2. Somente os humildes serão salvos da ira divina e herdarão o reino de Deus; eles suportarão perseguição com paciência; Deus dará a recompensa justa aos mansos e aos seus inimigos. 3. A cidade de Jerusalém, o povo judeu e seus líderes, porque se afastaram de Deus e de Sua lei, e passaram a oprimir as pessoas. Eles preferiram o pecado em lugar da santidade. 4. Como o noivo se alegra em sua noiva, assim Deus Se alegrará em Seu povo; em Jerusalém não se ouvirá mais a voz de choro nem de clamor. 5. Deus é zeloso e vingador sobre a maldade das nações; é tardio em irar-Se e grande em poder; é justo e bom, uma fortaleza no dia da angústia e conhece os que nEle se refugiam. O Senhor condenará os incrédulos e perversos e resgatará os fiéis.