terça-feira, 5 de março de 2013

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Habemus Papam!
Nota da Wiikipédia: O Habemus Papam (em português: "Temos Papa") é o texto lido pelo cardeal protodiácono e decano (isto é, o mais velho entre os cardeais da ordem dos diáconos) para anunciar a eleição de um novo Papa. O texto anuncia ao povo católico que um novo pontífice foi eleito e que o escolhido aceitou a eleição.
Sim. Nós Temos Um Sumo Sacerdote!
Texto: “Orao essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus, como ministro do Santuário e verdadeiro Tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hebreus 8:1).
Este texto, que nós vamos analisar com minúcias, nós fala de Jesus como o nosso Sumo Sacerdote e, como tal, da Sua função como o nosso Grande Mediador junto a Deus, o Pai.
A Bíblia afirma taxativamente a esse respeito: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homensCristo Jesushomem” (I Timóteo 2:5).
Jesus é chamado, no livro de Hebreus:
“[...] Mediador de superior aliança” (Hebreus 8:6).    
“[..] Mediador dum novo Testamento” (Hebreus 9:15).
“[...] o Mediador da nova aliança” (Hebreus 12:24).
I – A Importância do Tema:
Antes de nós estudarmos as Características do Sumo Sacerdócio de Jesus, as Vantagens, os Benefícios e as Implicações Solenes do Seu Sumo Sacerdócio, é interessante nós colocarmos o “quadro” na sua verdadeira “moldura” – destacando a importância deste tema...
Para entendermos isso bem, é interessante destacar a didática de Paulo, ao escrever a Carta aos Hebreus, abrindo e tornando claras estas grandes verdades da Revelação Divina; por exemplo:
·       No capítulo 1, ele fala sobre “A Suprema Revelação de Deus em Cristo
·       No capítulo 2, “Advertência Contra a Negligência”.
·       No capítulo 3, “O Perigo da Incredulidade e da Desobediência”.
·       No capítulo 4, “A Entrada no Descanso de Deus”.
·       No capítulo 5, “A Vocação de Cristo ao Sacerdócio”.
·       No capítulo 6, “Exortação ao Progresso na Fé”.
·       No capítulo 7, “A Ordem Sacerdotal de Melquisedeque”.
·       No capítulo 8, “O Sumo Sacerdote da Nova Aliança”.
É interessante a forma como Paulo apresenta esses temas, a progressão dos assuntos, preparando-nos, como leitores, para a grande revelação, a revelação máxima que ele vai fazer no capítulo 8, nos primeiros versos: “Nós temos um Sumo Sacerdote!”
Como bom professor que era, grande expositor da Palavra, ele faz uma pausa em sua exposição, dando tempo para o leitor digerir a matéria apresentada, e afirma:
“O essencial é que possuímos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à desta [à direita] do trono da Majestade nos Céus”.
Comentando esse texto, o Dr. Schwantes diz que é como se Paulo estivesse pensando o seguinte: “Se vai esquecer parte do que foi dito, que o leitor retenha ao menos isto: Temos um Sumo Sacerdote à destra do trono de Deus. Aceitar esta sublime verdade já era dar um enorme passo à frente na compreensão da doutrina cristã. Os fiéis não estão sozinhos neste mundo ao pelejar o bom combate da fé. Eles possuem no Céu um Sumo Sacerdote que intercede por eles”.
Nós temos um Sumo Sacerdote!
A Bíblia diz mais: 1) Ele está assentado (estabelecido) à direita do Trono de Deus; 2) Ele é “Ministro do Santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem”. Em outras palavras, Ele é Ministro do Santuário Celestial.
II – Vantagens do Nosso Sumo Sacerdote
Seria inconcebível um sacerdote sem um santuário onde oficiar. Neste caso, estamos diante do nosso Sumo Sacerdote que ministra não num santuário humano, mas, sim, no Santuário Celestial. A glória deste santuário realça a glória do Ministério que ali se realiza.
Vamos ver a linhagem do nosso Sumo Sacerdote, as características do Seu Sacerdócio que o tornam não apenas superior, mas, único. Leiamos, inicialmente, Hebreus 7:12-17 (ler).  
Relembrando: “A palavra ‘sacerdote’ tem dois significados principais. Em primeiro lugar, significa aquele que medeia nos serviços religiosos. Em segundo lugar, significa aquele que é santo ou separado para realizar esses serviços”.
O grande diferencial do sacerdócio de Cristo começa ser revelado aqui: “[..]constituído não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissolúvel” (Hebreus 7:16).
O adjetivo “indissolúvel” corresponde ao grego akatalútos, um termo erudito que é usado uma única vez em todo o Novo Testamento. O seu significado aqui é de uma vida que não é dissolvida pela morte, mas que permanece indestrutível e eterna.
Este verso estabelece um contraste entre o que é humano e temporário e o que é divino e eterno. Vindo o divino, o humano torna-se obsoleto (ultrapassado). O que diferencia e distingue o sacerdócio de Cristo do sacerdócio levítico – e de todos os demais sacerdócios meramente humanos – é o seu caráter indissolúvel: permanência. Ele assumiu a Sua função de Sumo Sacerdote (Atos 2:32-33)
No direito canônico, segundo crê e a Igreja Católica Romana: “A vacância da Santa Sé corresponde ao interregno, ou seja, ao período entre o falecimento ou renúncia válida de um Papa e a eleição do seu sucessor” (Wikipédia). Com a formalização ontem, dia 28/02/13, da anunciada renúncia de Bento 16 como papa, começou o período denominado “Sé Vacante” – no qual a Igreja Católica Romana estaria sem o seu sumo sacerdote; até que seja eleito um novo papa o “trono de Pedro estará vago”, a Igreja Católica Romana está sem sumo sacerdote, sem mediador!
Os amigos entendem, agora, por que o papa não faz jus ao título de Sumo Pontífice, Sumo Sacerdote ou Sumo (Principal) Mediador entre Deus e os homens? Os amigos entendem, agora, por que o papa Bento 16 – e todos que o antecederam e aquele que irá sucedê-lo, também – não passa de um reles usurpador (leia: II Tessalonicenses 1:3-4)? Os amigos entendem, agora, por que os apóstolos – incluindo Pedro – só podiam reconhecer uma Pessoa como Sumo Sacerdote, Sumo Pontífice, Sumo Sacerdote ou Sumo (Principal) Mediador?Vejam o que eles dizem a este respeito: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Timóteo 2:5). Os amigos entendem, agora, por que o próprio Jesus afirmou que não existe outro meio de ter acesso a Deus, Pai? Vejam o que Ele diz a este respeito: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim” (João 14:6).     
Outra pergunta incômoda: Amigos, vocês já pensaram se o papa Bento 16 fosse, realmente, o nosso Sumo Pontífice, Sumo Sacerdote ou Sumo (Principal) Mediador entre Deus e os homens? Que tragédia seria a interrupção da mediação pela “Sé Vacante”!!! É por isso que Deus revogou TODO o antigo sistema de mediação sacerdotal, fundamentado em seres humanos – reles mortais (Leia: Hebreus 7:11 a 19).   
O verso 17 ressalta isso e esclarece a razão para o surgimento de uma nova linhagem sacerdotal: “Porquanto se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque".
Sempre houve muita especulação sobre quem seria Melquisedeque... Especulação desnecessária, diga-se de passagem, pois tudo o que precisamos saber sobre Melquisedeque nós sabemos e – detalhe importante – é exatamente o que não sabemos dele o que é singular, inusitado, extraordinário e fora do padrão humano que o faz um tipo ideal de Jesus.
Explico:
1) Sabemos que Melquisedeque existiu – teve uma existência física – e os três primeiros versos de Hebreus 7 elucidam a sua identidade (ler: Hebreus 7:1-3).     
2) A única referência no VT de Melquisedeque: Era rei de Salém encontra-se em Gênesis 14:18.
3) Que Salém era um outro nome da cidade de Jerusalém fica claro ao lermos Salmo 76:2: “Em Salém, está o Seu tabernáculo, e, em Sião, a Sua morada”. Seguindo o princípio do paralelismo na poesia hebraica, Salém seria um sinônimo de Sião (Jerusalém).
4) A afirmação de que Melquideque era “sacerdote do Deus Altíssimo” é também baseada em Gênesis 14:18. O que reforça a sua origem humana é que, como sacerdote (não da tribo de Levi, pois o próprio Levi só viria a nascer centenas de anos depois), ele foi ao encontro de Abraão, que o abençoou, e lhe separou o dízimo de tudo.
5) Deste sacerdote, que surge misteriosamente no relato de Gênesis 14 e só reaparece na carta aos Hebreus, não se conhece pai, nem mãe, pois o seu nome não consta de nenhuma genealogia.
O relato de Gênesis é totalmente silencioso quanto ao começo e ao fim de sua vida. Mas é justamente o mistério que cerca a sua existência que permite que Ele seja tomado como um tipo ou figura do Filho de Deus.
Vejam que o autor de Hebreus não afirma que Melquisedeque não tivesse pai ou mãe, mas simplesmente que nada consta a este respeito na única fonte disponível, que é o capítulo 14 de Gênesis.
Os sacerdotes levíticos eram homens mortais, ao passo que o mistério que rodeia tanto a vida como a morte de Melquisedeque lhe confere a aura da imortalidade.Sobre a morte de Levi há um registro em Êxodo 6:16. Mas não existe nenhum registro da morte de Melquisedeque. No que diz respeito aos registros, é como se Melquisedeque ainda vivesse.
Continuando, Paulo amplia a nossa compreensão sobre a superioridade do sacerdócio de Jesus no relato de Hebreus 7, versos de 22 a 28 (ler).
III – Superioridade do Nosso Sumo Sacerdote
Aqui, neste ponto, adentramos, com a máxima profundidade, os inúmeros benefícios advindos da superioridade do Sumo Sacerdócio de Cristo...
Comparando o Sacerdócio de Cristo com o sacerdócio convencional, nós vemos quatro aspectos distintos.
1. Cada sacerdote tem de ser escolhido dentre os homens. O homem pecou, e tinha de pagar a pena do pecado.
Cada homem pode pagar a pena por seu próprio pecado, mas o preço é passar a eternidade separado de Deus.
Por isso, o sumo sacerdote segundo a ordem de Arão, da tribo de Levi, era ineficaz, porque ele também era pecador e, neste caso, não podia nem mesmo fazer a expiação pelo seu próprio pecado. Isso mostra a necessidade da encarnação de Cristo e de Seu ministério propiciatório:
“porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados. Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, um corpo me formaste; não Te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado [...] então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a Tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo” (Hebreus 10:4-6 e 9).
2. A função do sumo sacerdote era oferecer sacrifícios a Deus pelos pecados.Neste sentido, o sacerdócio levítico era incompleto e ineficaz porque ele só podia oferecer animais como sacrifícios simbólicos do grande sacrifício necessário para aplacar a Lei e efetuar o pagamento pelos pecados. Jesus, porém, não é só o nosso Sumo Sacerdote, mas, também, o nosso Sacrifício Perfeito. Desta forma, Ele pôde oferecer “um único sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:12).
3. Tanto Arão como Cristo preenchiam as qualificações de condoer-se – ter compaixão – dos ignorantes. A dificuldade com o sacerdócio de Arão estava no fato de ele era parte do problema em vez de ser parte da solução. Ele podia condoer-se dos pecadores, mas também necessitava de quem se condoesse dele.
4. Homem algum assumia a honra de servir como sumo sacerdote. Deus chamava Seu próprio sumo sacerdote. Assim como Ele escolheu Arão, da tribo de Levi, Ele escolheu a Cristo. Ao escolhê-lO, entretanto, Deus não o fez dentre uma tribo humana com todas as suas limitações e imperfeições; pelo contrário, Jesus era “segundo a ordem de Melquisedeque” – tinha uma linhagem sumo sacerdotal perfeita.
Resumindo: Embora Arão e Jesus Cristo preenchessem as qualificações para o ofício de sumo sacerdote, ambos diferiam na forma como podiam funcionar. Cristo era um Sumo Sacerdote perfeito porque podia oferecer um sacrifício perfeito. Arão era um sumo sacerdote limitado, pois o seu sacrifício jamais poderia resolver o problema do pecado do homem.  
IV – Benefícios do Sumo Sacerdócio de Cristo
A Pessoa e o ministério de nosso Senhor Jesus estão inseparavelmente ligados; o que pessoa é determina o que ela faz – neste caso, toda a superioridade (os incontáveis atributos, a perfeição e a riqueza que há em Cristo) nos são proporcionados como benefícios do Seu sacrifício (como oferta pelo pecado) e da Sua contínua intercessão (como nosso Sumo Sacerdote, nosso Advogado ou Mediador junto ao Pai).
Voltando ao nosso texto-chave (Hebreus 8:1), nós somos conduzidos à sala do trono do Deus Altíssimo, o Supremo Comando do Universo, e ali observamos que, após suportar tão vergonhosa morte, o nosso Senhor Jesus está agora entronizado à direita de Deus Pai, no lugar de suprema honra e exaltação.
Em Sua perfeição, com espírito abnegado Ele deu Sua própria vida por nossos pecados, tornando-Se, assim, nosso eterno Sumo Sacerdote. Em Sua perfeição, não há necessidade jamais de que se repita o sacrifício; nunca mais será necessário outro pagamento pelos nossos pecados. Sua expiação foi completa, perfeita, absoluta!
Os resultados:
·       Hebreus 7: 25 – Salvação completa
·       Hebreus 7: 25: “[...] vivendo sempre para interceder por eles” – Intercessão contínua.
Experiência: Filho de Abraham Lincoln...
·      Ler: I João 2:1-2 e 1:8-9
·       Hebreus 8:12 – Perdão completo.
Apelo: Hebreus 10:19-25
Amigos, louvemos a Deus por Ele ter constituído a Jesus (leia: Atos 2:32-33) como o nosso Sumo Sacerdote, Sumo Pontífice e único Mediador! É porque Ele, Deus, está no controle de tudo – em Seu Trono, no Comando do Universo – que o Seu povo no passado podia permanecer firme, confiante, sereno e inabalável mesmo ante as grandes tragédias e a morte ou saída dos governantes humanos: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de Suas vestes enchiam o templo” (Isaías 6:1). A lição é clara: O trono humano estava vazio, mas o Trono Divino não conhece vacância!
É, nesta certeza, que os mártires cristãos do passado – e os do futuro – encaram a morte com total serenidade e sem temer o futuro – ou melhor: a Eternidade – que os aguarda: “Mas Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à Sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra (direita) de Deus” (Atos 7:55-56). 
O trono papal desde ontem está vago; o Trono Divino jamais esteve e jamais estará vago! “Nós temos tal Sumo Sacerdote, que Se assentou à destra do Trono da Majestade nos Céus!
Isso é “o essencial” (leia novamente: Hebreus 8:1-2), tudo o mais é periférico e secundário! Esta é a Grande Verdade da infalível Palavra de Deus, tudo o mais é enganoso e obra das falácias humanas! Esta é a nossa grande segurança, tudo o mais é incerto e inseguro! Esta é a nossa grande esperança, tudo o mais é instável e desesperador!

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